Operação ESCUDO: 16ª Bda Inf Sl mantém vigilância permanente na Amazônia

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A chegada do novo ano não interrompeu a vigilância constante da 16ª Brigada de Infantaria de Selva (16ª Bda Inf Sl), que segue atuando por meio da Operação ESCUDO. Com seus quatro Pelotões Especiais de Fronteira (PEF) em ação permanente, a Brigada reforçou sua missão de proteger o território nacional, combater crimes ambientais e coibir ilícitos transfronteiriços, assegurando a soberania brasileira na Amazônia Ocidental.

Operação ESCUDO: Estrutura e Objetivos Estratégicos

A Operação ESCUDO é uma iniciativa permanente conduzida pelo Comando Militar da Amazônia (CMA), com o objetivo de garantir a proteção da extensa faixa de fronteira brasileira. Sob a responsabilidade da 16ª Brigada de Infantaria de Selva, os quatro Pelotões Especiais de Fronteira (PEF) operam estrategicamente em áreas remotas e de difícil acesso, realizando ações de vigilância, patrulhamento e fiscalização.

Cada PEF é equipado com recursos adequados para atuar em um dos cenários mais desafiadores do país, onde o terreno acidentado, o clima adverso e a vasta extensão territorial exigem planejamento minucioso e alta capacidade de adaptação. As ações são direcionadas para coibir crimes ambientais, tráfico de drogas, contrabando, pesca ilegal e exploração indevida de recursos naturais.

A presença contínua dos militares na região não apenas fortalece a defesa da soberania nacional, mas também assegura a presença do Estado em áreas que, de outra forma, estariam vulneráveis à ação de criminosos.

O Cotidiano dos Militares na Faixa de Fronteira

Os Pelotões Especiais de Fronteira (PEF) são compostos por militares altamente treinados, que, junto com suas famílias, enfrentam desafios diários para garantir a segurança na região amazônica. Isolados das áreas urbanas e muitas vezes sem acesso aos confortos básicos, esses profissionais dedicam-se integralmente à missão de proteger as fronteiras brasileiras.

O cotidiano nas unidades de fronteira envolve não apenas ações militares, mas também apoio direto às comunidades locais e aos povos originários. Os militares colaboram com ações de fiscalização ambiental, participam de campanhas de saúde e contribuem para a preservação das terras indígenas, em cooperação com órgãos responsáveis.

Além do trabalho operacional, há também o esforço contínuo para manter a moral da tropa elevada, garantindo que os militares e seus familiares recebam suporte emocional, médico e logístico necessário para enfrentar as adversidades do ambiente de selva.

Resultados e Impacto da Operação ESCUDO na Amazônia

A Operação ESCUDO tem apresentado resultados expressivos no combate aos crimes transfronteiriços e ambientais. A presença ativa dos Pelotões Especiais de Fronteira tem sido fundamental para desarticular redes criminosas envolvidas em pesca ilegal, contrabando de ouro, tráfico de drogas e extração ilegal de madeira.

Nos últimos meses, operações realizadas pela 16ª Bda Inf Sl resultaram em apreensões significativas de pescado ilegal, materiais de garimpo, armas, drogas e dinheiro em espécie. Além disso, a integração entre as tropas militares e os órgãos fiscalizadores tem ampliado a eficácia das ações, permitindo uma abordagem mais coordenada e eficiente.

Outro impacto importante é o fortalecimento das relações com as comunidades locais. A presença constante do Estado nas áreas mais isoladas traz segurança, reduz a sensação de abandono e contribui para a construção de um ambiente mais estável e protegido.

Além dos resultados tangíveis, a operação reafirma o compromisso das Forças Armadas com a soberania nacional, a preservação ambiental e o bem-estar das populações amazônicas.

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Marcelo Barros, com informações e imagens do Exército Brasileiro
Jornalista (MTB 38082/RJ). Graduado em Sistemas de Informação pela Estácio de Sá (2009). Pós-graduado em Assessoria de Comunicação (UNIALPHAVILLE), MBA em Jornalismo Digital (UNIALPHAVILLE), Administração de Banco de Dados (UNESA), pós-graduado em Gestão da Tecnologia da Informação e Comunicação (UCAM) e MBA em Gestão de Projetos e Processos (UCAM). Atualmente é o vice-presidente do Instituto de Defesa Cibernética (www.idciber.org), editor-chefe do Defesa em Foco (www.defesaemfoco.com.br), revista eletrônica especializado em Defesa e Segurança, co-fundador do portal DCiber.org (www.dciber.org), especializado em Defesa Cibernética. Participo também como pesquisador voluntário no Laboratório de Simulações e Cenários (LSC) da Escola de Guerra Naval (EGN) nos subgrupos de Cibersegurança, Internet das Coisas e Inteligência Artificial. Especializações em Inteligência e Contrainteligência na ABEIC, Ciclo de Estudos Estratégicos de Defesa na ESG, Curso Avançado em Jogos de Guerra, Curso de Extensão em Defesa Nacional na ESD, entre outros. Atuo também como responsável da parte da tecnologia da informação do Projeto Radar (www.projetoradar.com.br), do Grupo Economia do Mar (www.grupoeconomiadomar.com.br) e Observatório de Políticas do Mar (www.observatoriopoliticasmar.com.br) ; e sócio da Editora Alpheratz (www.alpheratz.com.br).

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