Na última quinta-feira (02), o Ministro da Defesa, Paulo Sergio Nogueira de Oliveira, acompanhou as ações da Operação Ágata Norte 2022. Realizada nos estados do Pará, do Amapá e do Maranhão, a iniciativa é voltada a ações preventivas e repressivas, na faixa de fronteira, contra crimes como contrabando, descaminho, narcotráfico, exploração mineral e garimpo ilegais. Mais de três mil homens e mulheres, entre militares e integrantes de agências governamentais são empregados na operação.

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Em Belém, no Pará, o Ministro Paulo Sérgio, acompanhado do Chefe do Estado-Maior Conjunto das Forças Armadas, General de Exército Laerte de Souza Santos, e de outras autoridades, sobrevoou o Porto de Vila do Conde até pousar no Navio de Desembarque de Carros de Combate Almirante Saboia.

“É muito gratificante poder visitar, in loco, o trabalho das nossas Forças Armadas em defesa da Amazônia. Com a presença das Forças Armadas e das agências governamentais, nossa missão é coibir crimes transfronteiriços e ambientais. Esse trabalho visa preservar a nossa soberania, cuidar das nossas riquezas e, assim, cumprir com nossas missões constitucionais”, ressaltou o Ministro. No Amapá, o titular da Pasta acompanhou uma ação conjunta na área de controle fluvial no Rio Oiapoque.

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A Ágata Norte 2022 é conduzida pelo Comando do 4º Distrito Naval, situado em Belém. Nesta edição, participam da operação as seguintes instituições: Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Sustentabilidade do Pará (SEMAS), Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (IBAMA), Receita Federal, Polícia Federal, Polícia Rodoviária Federal e polícias estaduais.

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Também estiveram presentes nas atividades o Comandante de Operações Navais, Almirante de Esquadra Marcos Sampaio Olsen; o Chefe de Operações Conjuntas do Ministério da Defesa (MD), General de Exército Eduardo Antonio Fernandes; o Chefe de Logística e Mobilização do MD, Almirante de Esquadra André Luiz Silva Lima de Santana Mendes; e o Comandante Militar do Norte, General de Exército João Chalella Junior, entre outras autoridades.

Resultados

Dados da Operação Ágata, em 2021, mostram evolução de 50% na apreensão de drogas, em comparação com 2020. No ano passado, foram apreendidas 27,9 toneladas de cocaína, maconha, skank e haxixe, e, em 2020, 18,6 toneladas.

Operação

Coordenada pelo Ministério da Defesa, a Operação Ágata ocorre de modo articulado com países vizinhos, estados e municípios. A ação consiste na execução de operações interagências, com efetivos da Marinha, do Exército e da Aeronáutica, em parceria com órgãos de segurança pública e fiscalização federais, estaduais e municipais.

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Por meio da Operação Ágata, a capacidade de atuação dos órgãos de segurança no combate a ilícitos transfronteiriços é significativamente ampliada, em função da proteção e do apoio logístico proporcionados pelas Forças Armadas. Nas operações, os militares executam ações como patrulhamento, revistas de pessoas, veículos, embarcações e aeronaves.

A ação integra o Plano de Proteção Integrada de Fronteiras (PPIF) do Governo Federal, criado para prevenir e reprimir a ação de criminosos na fronteira do Brasil com dez países sul-americanos e em toda a costa marítima. Além disso, fortalece a presença do Estado, principalmente em áreas mais remotas, assegura a soberania do País, a lei e a ordem.

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Além das edições conjuntas, como a Ágata Norte 2022, a atividade é desenvolvida, ao longo do ano, em diferentes estados e períodos, por apenas uma Força Singular, possibilitando maior agilidade e maior uso do fator surpresa.

Por Lane Barreto
Fotos: Igor Soares/MD

Marcelo Barros, com informações do Ministério da Defesa
Graduado em Sistemas de Informação pela Universidade Estácio de Sá (2009). Pós-graduado em Administração de Banco de Dados (UNESA), pós-graduado em Gestão da Tecnologia da Informação e Comunicação (UCAM) e MBA em Gestão de Projetos e Processos (UCAM). Atualmente é o vice-presidente do Instituto de Defesa Cibernética (www.idciber.org), editor-chefe do Defesa em Foco (www.defesaemfoco.com.br), revista eletrônica especializado em Defesa e Segurança, co-fundador do portal DCiber.org (www.dciber.org), especializado em Defesa Cibernética. Participo também como pesquisador voluntário no Laboratório de Simulações e Cenários (LSC) da Escola de Guerra Naval (EGN) nos subgrupos de Cibersegurança, Internet das Coisas e Inteligência Artificial. Especializações em Inteligência e Contrainteligência na ABEIC, Ciclo de Estudos Estratégicos de Defesa na ESG, Curso Avançado em Jogos de Guerra, Curso de Extensão em Defesa Nacional na ESD, entre outros. Atuo também como responsável da parte da tecnologia da informação do Projeto Radar (www.projetoradar.com.br), do Grupo Economia do Mar (www.grupoeconomiadomar.com.br) e Observatório de Políticas do Mar (www.observatoriopoliticasmar.com.br) ; e sócio da Editora Alpheratz (www.alpheratz.com.br).