Operação Catrimani II combate garimpo ilegal na Terra Yanomami

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No dia 9 de janeiro, a Operação Catrimani II marcou as primeiras ações de 2025 no combate ao garimpo ilegal na Terra Indígena Yanomami (TIY), em Roraima. Sob a coordenação do Comando Conjunto Catrimani II e da Casa de Governo, a ação resultou na desativação de pontos de garimpo e no confisco de materiais usados na mineração clandestina, reforçando a estratégia de asfixiar a logística desses criminosos.

A Operação Catrimani II e seus objetivos

A Operação Catrimani II é uma iniciativa conjunta entre as Forças Armadas, a Força Nacional de Segurança Pública (FNSP) e outros órgãos governamentais, em cumprimento à Portaria GM-MD N° 5.831, de 20 de dezembro de 2024. A missão tem como principal objetivo neutralizar o avanço do garimpo ilegal, combater crimes ambientais e ilícitos transfronteiriços e garantir a proteção do território Yanomami, uma das maiores e mais ameaçadas terras indígenas do Brasil.

Sob a coordenação do Comando Conjunto, a operação é parte de uma estratégia mais ampla que busca frear os impactos devastadores do garimpo na região, incluindo o esgotamento dos recursos naturais e os danos irreparáveis às comunidades indígenas.

Resultados e ações realizadas na região de Couto Magalhães

Durante a operação, militares e agentes identificaram e desmantelaram infraestruturas usadas na mineração ilegal na região de Couto Magalhães. Equipamentos como motores, bombas d’água, refrigeradores e itens de acampamento foram inutilizados. O transporte das tropas até as áreas de difícil acesso foi realizado por helicópteros H-60 Black Hawk, da Força Aérea Brasileira (FAB), permitindo um deslocamento ágil e eficiente.

Além de enfraquecer a capacidade logística dos garimpeiros ilegais, a operação envia uma mensagem clara de que as atividades ilícitas na Terra Yanomami não serão toleradas. A destruição dos equipamentos é uma medida crucial para interromper as operações e impedir a rápida retomada dos garimpos.

Os impactos do garimpo ilegal na Terra Yanomami

O garimpo ilegal na Terra Yanomami é uma das atividades mais prejudiciais à região, causando sérios danos ambientais e sociais. A contaminação dos rios por mercúrio, resultante da mineração clandestina, afeta diretamente a saúde dos indígenas, além de comprometer o ecossistema local. A destruição da floresta agrava ainda mais a crise climática, enquanto o avanço descontrolado do garimpo ameaça a cultura e a sobrevivência das comunidades indígenas.

Por isso, operações como a Catrimani II são fundamentais para reverter esse cenário. Elas não apenas combatem os criminosos, mas também protegem o território e seus habitantes, preservando a integridade ambiental e cultural da Terra Yanomami.

Com ações preventivas e repressivas, a Operação Catrimani II reafirma o compromisso do Brasil com a proteção de suas terras indígenas, atuando de forma decisiva contra os crimes ambientais e as ameaças à soberania nacional.

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Marcelo Barros, com informações e imagens do Exército Brasileiro
Jornalista (MTB 38082/RJ). Graduado em Sistemas de Informação pela Estácio de Sá (2009). Pós-graduado em Assessoria de Comunicação (UNIALPHAVILLE), MBA em Jornalismo Digital (UNIALPHAVILLE), Administração de Banco de Dados (UNESA), pós-graduado em Gestão da Tecnologia da Informação e Comunicação (UCAM) e MBA em Gestão de Projetos e Processos (UCAM). Atualmente é o vice-presidente do Instituto de Defesa Cibernética (www.idciber.org), editor-chefe do Defesa em Foco (www.defesaemfoco.com.br), revista eletrônica especializado em Defesa e Segurança, co-fundador do portal DCiber.org (www.dciber.org), especializado em Defesa Cibernética. Participo também como pesquisador voluntário no Laboratório de Simulações e Cenários (LSC) da Escola de Guerra Naval (EGN) nos subgrupos de Cibersegurança, Internet das Coisas e Inteligência Artificial. Especializações em Inteligência e Contrainteligência na ABEIC, Ciclo de Estudos Estratégicos de Defesa na ESG, Curso Avançado em Jogos de Guerra, Curso de Extensão em Defesa Nacional na ESD, entre outros. Atuo também como responsável da parte da tecnologia da informação do Projeto Radar (www.projetoradar.com.br), do Grupo Economia do Mar (www.grupoeconomiadomar.com.br) e Observatório de Políticas do Mar (www.observatoriopoliticasmar.com.br) ; e sócio da Editora Alpheratz (www.alpheratz.com.br).