Em nota, a diretora-geral da Unesco, Audrey Azoulay, lembra que a data honra a memória de homens e mulheres que “se revoltaram em Santo Domingo abrindo caminho para o fim da escravidão e da desumanização”, em 1791.

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Papel crucial
A Arca do Retorno, o memorial permanente para honrar as vítimas da escravidão e do comércio transatlântico de escravos, na entrada da sede da ONU em Nova Iorque.
Foi naquela noite que a então ilha abrigou o movimento que “teria um papel crucial na abolição do tráfico transatlântico de escravos”.

Com a revolta, o Haiti se tornou a primeira república governada por descendentes de africanos.

Azoulay afirma que esse capítulo da história mundial deve servir de lição para “desconstruir os mecanismos retóricos e pseudocientíficos” que viabilizaram o crime da escravatura e da escravidão.

A chefe da Unesco ressalta que “a lucidez é o requisito fundamental para a reconciliação da memória e o combate a todas as formas análogas à escravidão atuais, que continuam afetando milhões de pessoas, especialmente mulheres e crianças”.

Oportunidade
A Unesco lembra os princípios do projeto intercultural “A Rota dos Escravos” como uma oportunidade para uma reflexão coletiva sobre as causas históricas, os métodos e as consequências “dessa tragédia humana”.

A agência quer também que sejam analisadas as interações entre África, Europa, Américas e Caribe.

O Dia Internacional em Memória do Tráfico de Escravos e sua Abolição ocorreu pela primeira vez com eventos culturais e debates no Haiti, em 1998, e na área de Goree no Senegal no ano seguinte.

A França abriu as portas para as celebrações em 2001.

O Museu Têxtil de Mulhouse realizou uma oficina de tecidos chamados indigennes de traite, uma espécie de chita que servia de moeda no comércio de escravos nos Séculos 17 e 18. Com ONU News

Marcelo Barros
Jornalista (MTB 38082/RJ). Graduado em Sistemas de Informação pela Universidade Estácio de Sá (2009). Pós-graduado em Administração de Banco de Dados (UNESA), pós-graduado em Gestão da Tecnologia da Informação e Comunicação (UCAM) e MBA em Gestão de Projetos e Processos (UCAM). Atualmente é o vice-presidente do Instituto de Defesa Cibernética (www.idciber.org), editor-chefe do Defesa em Foco (www.defesaemfoco.com.br), revista eletrônica especializado em Defesa e Segurança, co-fundador do portal DCiber.org (www.dciber.org), especializado em Defesa Cibernética. Participo também como pesquisador voluntário no Laboratório de Simulações e Cenários (LSC) da Escola de Guerra Naval (EGN) nos subgrupos de Cibersegurança, Internet das Coisas e Inteligência Artificial. Especializações em Inteligência e Contrainteligência na ABEIC, Ciclo de Estudos Estratégicos de Defesa na ESG, Curso Avançado em Jogos de Guerra, Curso de Extensão em Defesa Nacional na ESD, entre outros. Atuo também como responsável da parte da tecnologia da informação do Projeto Radar (www.projetoradar.com.br), do Grupo Economia do Mar (www.grupoeconomiadomar.com.br) e Observatório de Políticas do Mar (www.observatoriopoliticasmar.com.br) ; e sócio da Editora Alpheratz (www.alpheratz.com.br).