Produto que tem como ativo o subproduto da produção de álcool etílico é a segunda inovação de startup brasileira em meio à pandemia e conta com relatórios científicos que atestam eficácia frente ao SARS-CoV-2

Visto.bio, startup 100% brasileira de biotecnologia aplicada à sustentabilidade, desenvolveu um antisséptico, atóxico e natural, que permite higienizar roupas sem necessidade de lavagem e limpar rosto, mãos e cabelos sem o uso de água. Não irrita os olhos, não resseca a pele, e é seguro para uso familiar. A inovação que vem para substituir o uso do álcool na assepsia é resultado de uma pesquisa feita em parceria com uma multinacional alemã (‌com‌ ‌certificação‌ ‌Proterra). 

A empresa, que nas primeiras semanas da pandemia já havia desenvolvido uma solução premiada pela Singularity University como uma das 5 melhores soluções do mundo de combate a pandemia, seguiu em pesquisas e desenvolveu a fórmula segura e não inflamável com base no bagaço da cana-de-açúcar e enriquecida com apoio da empresa alemã em ciclo de produção com certificação orgânica, gerando uma molécula 100% natural e multifuncional. “Analisamos ‌a‌ ‌cadeia‌ ‌de‌ ‌produção‌ do álcool 70 e ‌os‌ ‌efeitos‌ ‌da‌ ‌pandemia, e percebemos a grande quantidade de resíduo do bagaço da cana-de-açúcar. A partir daí, estudamos essa matéria prima e encontramos nela o componente que resultou na criação de um Antisséptico Natural, que chega para dar um destino e manejo sustentável ideal para o resíduo, além de atender a uma necessidade real das pessoas no dia a dia. Diferentemente de todas as outras soluções no mundo, esta impacta positivamente o planeta e a saúde das pessoas”, explica Renan Serrano, CEO e fundador da Visto.Bio. 

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Segundo dados da UNICA – União da Indústria de Cana-de-Açúcar, nos últimos meses, 50 mil toneladas de cana-de-açúcar foram destinadas à produção do etanol hidratado somente nas duas últimas safras, a cadeia se vê sobrecarregada com o surgimento do coronavírus, já que a matéria-prima é essencial na luta contra a COVID-19, e seu subproduto vinha sendo tratado como lixo. Agora, com essa descoberta científica, a produção se torna economicamente sustentável 

Inúmeros testes foram realizados no Hospital‌ ‌das‌ ‌Clínicas‌ para validar a tecnologia deste antisséptico Natural frente ao Sars-Cov-2. A tecnologia é natural como água e não causa nenhum tipo de irritação se borrifado nos olhos ou ressecamento quando aplicado na pele. A formulação já está notificada na Anvisa e agora a empresa busca um registro para garantir que a ingestão dela também é segura e benéfica para a saúde humana. O objetivo da Visto.Bio é de colaborar para a manutenção da adesão social aos hábitos preventivos, minimizando os efeitos negativos do uso do álcool em gel como dermatites, irritações da mucosa, hipersensibilização dermatológica, resistência bacteriana, e, nas crianças, casos de queimaduras nos olhos e entre outros. Por isso, a nova fórmula é segura para uso em todas as idades, não prejudicial a crianças, animais e plantas. É um cosmético hipoalergênico, dermatologicamente testado e sustentável em sua cadeia (incluído frasco 100% reciclável e logística reversa). Após sua prática aplicação, a secagem ocorre em segundos e sua forma biotecnológica inodora realiza a assepsia de maneira 100% natural, sendo uma verdadeira aliada no combate à disseminação de doenças e microrganismos, reduzindo cargas virais.  

Marcelo Barros
Jornalista (MTB 38082/RJ). Graduado em Sistemas de Informação pela Universidade Estácio de Sá (2009). Pós-graduado em Administração de Banco de Dados (UNESA), pós-graduado em Gestão da Tecnologia da Informação e Comunicação (UCAM) e MBA em Gestão de Projetos e Processos (UCAM). Atualmente é o vice-presidente do Instituto de Defesa Cibernética (www.idciber.org), editor-chefe do Defesa em Foco (www.defesaemfoco.com.br), revista eletrônica especializado em Defesa e Segurança, co-fundador do portal DCiber.org (www.dciber.org), especializado em Defesa Cibernética. Participo também como pesquisador voluntário no Laboratório de Simulações e Cenários (LSC) da Escola de Guerra Naval (EGN) nos subgrupos de Cibersegurança, Internet das Coisas e Inteligência Artificial. Especializações em Inteligência e Contrainteligência na ABEIC, Ciclo de Estudos Estratégicos de Defesa na ESG, Curso Avançado em Jogos de Guerra, Curso de Extensão em Defesa Nacional na ESD, entre outros. Atuo também como responsável da parte da tecnologia da informação do Projeto Radar (www.projetoradar.com.br), do Grupo Economia do Mar (www.grupoeconomiadomar.com.br) e Observatório de Políticas do Mar (www.observatoriopoliticasmar.com.br) ; e sócio da Editora Alpheratz (www.alpheratz.com.br).