Navio quebra-gelo parte para expedição antártica liderada pelo Brasil

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Em uma cerimônia realizada no Porto do Rio Grande, o navio quebra-gelo “Akademik Tryoshnikov” partiu para uma expedição internacional de 60 dias na Antártica. Liderada pelo Brasil e coordenada pelo Centro Polar e Climático da UFRGS, a missão integra o PROANTAR e investiga os impactos das mudanças climáticas no continente gelado.

A Partida do Navio e o Papel da Marinha do Brasil

A cerimônia de partida do navio foi presidida pelo Comandante do 5º Distrito Naval, Vice-Almirante Augusto José da Silva Fonseca Junior, e contou com o apoio logístico e operacional da Marinha do Brasil. Durante o evento, cientistas e equipamentos foram embarcados, reforçando a parceria estratégica entre a ciência brasileira e a instituição naval.

O PROANTAR, do qual a Marinha é um dos principais pilares, desempenha papel essencial na viabilização de missões científicas na Antártica. O apoio às expedições inclui transporte, infraestrutura e logística em condições extremas, assegurando o avanço das pesquisas que contribuem para a preservação do continente e a compreensão dos impactos globais das mudanças climáticas.

A Expedição e Seus Objetivos Científicos

A expedição antártica reúne 61 cientistas de sete países, incluindo o Brasil, que realizarão estudos sobre mudanças climáticas, biodiversidade marinha, microplásticos e contaminantes emergentes. A missão também visa investigar as consequências do aquecimento global na Antártica e seus reflexos na América do Sul, uma região diretamente impactada pelas transformações no continente gelado.

Com o apoio de instituições como o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e a Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio Grande do Sul, os estudos realizados durante os 60 dias de navegação serão cruciais para entender as interações entre os ecossistemas antárticos e o clima global.

O Navio “Akademik Tryoshnikov” e Suas Capacidades

Vindo de São Petersburgo, Rússia, o navio quebra-gelo “Akademik Tryoshnikov” é uma embarcação científica equipada com tecnologias de ponta para enfrentar as condições extremas da Antártica. Além de sua robustez, o navio conta com infraestrutura avançada para a realização de pesquisas em alto-mar, permitindo que os cientistas conduzam estudos detalhados mesmo em ambientes desafiadores.

A parceria entre Brasil e Rússia, simbolizada pelo uso do “Akademik Tryoshnikov”, demonstra a importância da colaboração internacional em projetos científicos de grande escala. O navio é peça-chave para o sucesso da missão, garantindo que a equipe de pesquisadores alcance suas metas com segurança e eficiência.

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Marcelo Barros, com informações e imagens da Marinha do Brasil
Jornalista (MTB 38082/RJ). Graduado em Sistemas de Informação pela Estácio de Sá (2009). Pós-graduado em Assessoria de Comunicação (UNIALPHAVILLE), MBA em Jornalismo Digital (UNIALPHAVILLE), Administração de Banco de Dados (UNESA), pós-graduado em Gestão da Tecnologia da Informação e Comunicação (UCAM) e MBA em Gestão de Projetos e Processos (UCAM). Atualmente é o vice-presidente do Instituto de Defesa Cibernética (www.idciber.org), editor-chefe do Defesa em Foco (www.defesaemfoco.com.br), revista eletrônica especializado em Defesa e Segurança, co-fundador do portal DCiber.org (www.dciber.org), especializado em Defesa Cibernética. Participo também como pesquisador voluntário no Laboratório de Simulações e Cenários (LSC) da Escola de Guerra Naval (EGN) nos subgrupos de Cibersegurança, Internet das Coisas e Inteligência Artificial. Especializações em Inteligência e Contrainteligência na ABEIC, Ciclo de Estudos Estratégicos de Defesa na ESG, Curso Avançado em Jogos de Guerra, Curso de Extensão em Defesa Nacional na ESD, entre outros. Atuo também como responsável da parte da tecnologia da informação do Projeto Radar (www.projetoradar.com.br), do Grupo Economia do Mar (www.grupoeconomiadomar.com.br) e Observatório de Políticas do Mar (www.observatoriopoliticasmar.com.br) ; e sócio da Editora Alpheratz (www.alpheratz.com.br).

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