Não há risco de politização das Forças Armadas, diz ministro da Defesa

Créditos: Marcello Casal Jr/Agência Brasil
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O ministro da Defesa, Walter Braga Netto, afirmou hoje (5) que não há risco de “politização” das Forças Armadas no Brasil. “Isto é ponto pacífico entre os comandantes. Já conversamos sobre isto e não existe esta possibilidade”, declarou o ministro ao participar de uma reunião de mais de cinco horas de duração na Comissão de Relações Exteriores e de Defesa Nacional da Câmara dos Deputados.“As Forças Armadas cumprem a Constituição Federal, cujo Artigo 142 prevê a garantia dos poderes constitucionais, da lei e da ordem”, acrescentou o ministro, assegurando que isso não representa uma “tutela” militar do poder político, e que democracias fortes dependem de instituições independentes.

“As Forças Armadas observam esses procedimentos. Prontas para, se houver necessidade, e desde que acionadas dentro do que a Constituição delimita, atuarem para equilibrar qualquer tipo de diferença ou descompensação que houver”, esclareceu Braga Netto ao responder as perguntas dos parlamentares.

Ao ser questionado sobre a presença de militares nos cargos do primeiro escalão do governo federal, Braga Netto disse que “há dados sendo divulgados que não são reais, porque o pessoal, quando calcula, computa tudo. Só no Gabinete de Segurança Institucional e no Ministério da Defesa, somados, há cerca de 2,8 mil cargos de natureza militar”. O ministro citou também os reservistas que, em 2020, foram contratados para reforçar, temporariamente, o atendimento nas agências da Previdência Social para reduzir o estoque de pedidos de benefícios feitos ao Instituto Nacional do Seguro Social (INSS).

“Todo este pessoal [costuma] entrar no cômputo [que vem sendo divulgado]. Uma falsa ideia de que há não sei quantos mil militares no governo”, disse o ministro. “Quanto aos que estão [nos cargos dos primeiros escalões], é necessário lembrar que não há diferenciação legal entre militares e civis para ocuparem cargos. A questão, para mim, é se a pessoa é competente ou incompetente. Se for competente, ela ocupa o cargo. E se não apresentar resultados, ela é retirada”, acrescentou o ministro.

Fonte: Agência Brasil

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Luiz Camões
Luiz Camões é um destacado profissional da comunicação, com uma carreira diversificada e marcante nos campos militar, jornalístico e documental. Desde o início de sua trajetória em 2001, ele se firmou no cenário audiovisual brasileiro, produzindo e dirigindo programas televisivos para redes como a Record e a Bandeirantes. Reconhecido por sua capacidade de inovação, o Jornalista Camões desenvolveu formatos que cativam e envolvem o público. Atualmente, lidera um projeto ambicioso que combina informação e participação ativa, com o objetivo de promover a Base Industrial de Defesa e Segurança e as Forças Armadas. Seu trabalho não apenas esclarece as complexas redes de defesa e segurança do país, mas também apresenta ao público os interesses e desafios das profissões militares. Ao vivenciar e trazer informações dos bastidores das operações, ele proporciona uma visão única e detalhada das atividades militares. A missão do Jornalista Luiz Camões é clara: tornar acessíveis ao grande público informações relevantes sobre as atividades e atribuições militares, utilizando um formato inovador e envolvente. Seu compromisso é fortalecer os laços entre a sociedade civil e as instituições de defesa, promovendo uma compreensão mútua e um respeito aprofundado pelas nossas forças de defesa e sua base industrial.

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