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Em alto-mar, sob o ritmo intenso da ADEREX AERNAV/Lançamento de Armas-II/2025, o Navio-Aeródromo Multipropósito (NAM) “Atlântico” elevou seu nível de prontidão ao realizar a qualificação da tripulação para operações aéreas contínuas. A ação marcou mais um avanço da Capitânia da Esquadra na integração entre convés de voo e aviação naval.
Detalhes da qualificação em operações aéreas
Durante o período de 28 de abril a 3 de maio, foram executadas no NAM “Atlântico” diversas fainas aeronaval, com o objetivo de capacitar os militares para a execução autônoma de operações aéreas 24 horas por dia. O adestramento envolveu qualificação e requalificação de pouso a bordo em períodos diurnos e noturnos, simulações de acidente com aeronave (crash), procedimentos de peação e calçamento, pickup, VERTREP e ações de emergência no convoo.
Todo o processo foi conduzido com o apoio de instrutores do Centro de Instrução e Adestramento Aeronaval Almirante José Maria do Amaral Oliveira, sob a supervisão do Serviço de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos da Marinha (SIPAAerM). A coordenação garantiu alto grau de realismo e controle de riscos, proporcionando aos militares embarcados uma vivência próxima das exigências de combate real.
Valorização da tripulação e ganho operacional
A qualificação reforçou a autonomia operacional do NAM “Atlântico”, capacitando sua própria tripulação a conduzir, com segurança, todas as etapas de operação aérea embarcada. Essa independência representa um ganho significativo, pois reduz a necessidade de apoio externo e aumenta a eficiência e prontidão da unidade, especialmente em missões de longa duração.
O adestramento também tem reflexo direto na valorização dos militares embarcados, promovendo confiança, engajamento e excelência profissional. A vivência operacional proporciona a esses militares habilidades específicas de alto valor para suas carreiras, preparando-os para funções-chave em futuras comissões e reforçando a cultura de competência técnica a bordo da maior plataforma de projeção da Marinha.
O NAM Atlântico como pilar estratégico da Esquadra
Desde que foi incorporado à Marinha do Brasil, o NAM “Atlântico” consolidou-se como um pilar estratégico para operações militares e humanitárias. Capaz de embarcar helicópteros de múltiplos modelos, tropas e equipamentos, o navio é fundamental para projeções de poder em ambiente marítimo e para missões de ajuda humanitária, como já demonstrado em operações de apoio a desastres e pandemias.
A participação na ADEREX 2025 reafirma o compromisso da Marinha em manter sua Capitânia plenamente operacional e apta a responder aos desafios do século XXI. O investimento contínuo em qualificação da tripulação permite que o NAM “Atlântico” continue sendo um vetor de presença, dissuasão e cooperação internacional, representando o Brasil com excelência nos mares.
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