No alto Solimões, na cidade de Tabatinga (AM) o Navio-Patrulha Fluvial (NPaFlu) “Raposo Tavares” e o NPaFlu “Rondônia”, o Navio de Assistência Hospitalar “Oswaldo Cruz” e uma aeronave UH-12 iniciaram a Operação “BraColPer Naval 2022”, compondo um Grupo-Tarefa (GT) da Flotilha do Amazonas até o dia 10 de agosto.
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A Operação “BraColPer”, que está na sua 46ª edição, reúne as capacidades das Marinhas do Brasil, Colômbia e Peru desde 1974, com o objetivo de realizar exercícios navais com intercâmbio de conhecimento na Tríplice Fronteira, aprimorando o nível de adestramento, permitindo assim a eficácia nas operações combinadas das unidades navais dos países participantes.
A Operação é dividida em três fases e envolve mais de 400 militares. As fases I e II são realizadas no Rio Marañon (Rio Solimões Peruano), entre as cidades de Letícia (Colômbia) e Iquitos (Peru), nos períodos que coincidem com as datas das Independências daqueles países, comemoradas nos dias 20 e 28 de julho, respectivamente. Ao final dessas fases, os Navios que compõem o GT regressam aos seus países. Como nos anos anteriores, a fase III, ocorre no Brasil, no estado do Amazonas, nos Rios Solimões e Negro, no mês de setembro, por ocasião da comemoração da Independência do Brasil.
Abertura oficial da Fase I
No dia 19 de julho, em Letícia (COL), as delegações das Marinhas envolvidas participaram da abertura oficial da “BraColPer Naval 2022”. Estavam presentes o Comandante da Força Naval do Sul, Vice-Almirante Harry Ernesto Reyna Niño, da Armada Colombiana; o Comandante Geral de Operações da Amazônia,Vice-Almirante Javier Bravo de Rueda Delgado, da Armada Peruana; o Comandante do 9º Distrito Naval, Vice-Almirante Thadeu Marcos Orosco Coelho Lobo; o Comandante da Quinta Zona Naval, Contra-Almirante Luis Richard Silva López, da Armada Peruana; dos Comandantes das Flotilha e dos Navios que participam dessa edição da operação.
O Vice-Almirante Lobo enfatizou a alegria de participar como Marinha anfitriã no ano em que o Brasil comemora o bicentenário da sua Independência.
Colômbia e Peru desde 1974
