No dia 20 de setembro de 1519, o navegador português Fernão de Magalhães iniciava a primeira viagem feita pelo homem ao redor do mundo.

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A frota de cinco embarcações, comandada por ele, tinha uma tripulação de mais de 200 homens e partiu do porto de Sevilha.

Seis meses depois, a expedição financiada pelo reino da Espanha chegou ao extremo sul da América do Sul, ao cruzar uma passagem entre os oceanos Atlântico e Pacífico, depois batizada como Estreito de Magalhães.

A esquadra navegou pelo Oceano Pacífico até as Filipinas, o maior arquipélago da Ásia, onde Fernão de Magalhães foi morto por nativos.

Os sobreviventes da armada só conseguiram voltar à Espanha três anos depois, em setembro de 1522. A tripulação havia sido reduzida a 18 homens e a frota, a apenas duas embarcações.

A famosa expedição chefiada pelo explorador português teve o grande mérito de derrubar a crença de que a Terra era quadrada. O projeto da viagem de Magalhães foi financiado pelo governo espanhol, porque ele não conseguiu obter o apoio de Dom Manuel, então rei de Portugal.

Ele também queria provar que o Tratado de Tordesilhas, firmado entre Portugal e Espanha, não dava direito aos portugueses sobre as ilhas Molucas, na Indonésia.

Em viagens anteriores, à serviço da coroa portuguesa, Magalhães teve notícias sobre a localização das ilhas, então conhecidas por serem ricas em especiarias, tão valorizadas naquela época quanto o ouro. Há registros de que ele também visitou as ilhas.

Os relatos sobre a última expedição de Fernão de Magalhães foram feitos pelo sobrevivente italiano Antonio Pigafetta, um geógrafo que representava Roma na expedição espanhola.

Há registros de que ao retornar à Espanha Pigafetta teria feito em seu diário de bordo a seguinte anotação: “A fama de Magalhães será eterna”.

Fonte: Agência Brasil

Marcelo Barros
Jornalista (MTB 38082/RJ). Graduado em Sistemas de Informação pela Universidade Estácio de Sá (2009). Pós-graduado em Administração de Banco de Dados (UNESA), pós-graduado em Gestão da Tecnologia da Informação e Comunicação (UCAM) e MBA em Gestão de Projetos e Processos (UCAM). Atualmente é o vice-presidente do Instituto de Defesa Cibernética (www.idciber.org), editor-chefe do Defesa em Foco (www.defesaemfoco.com.br), revista eletrônica especializado em Defesa e Segurança, co-fundador do portal DCiber.org (www.dciber.org), especializado em Defesa Cibernética. Participo também como pesquisador voluntário no Laboratório de Simulações e Cenários (LSC) da Escola de Guerra Naval (EGN) nos subgrupos de Cibersegurança, Internet das Coisas e Inteligência Artificial. Especializações em Inteligência e Contrainteligência na ABEIC, Ciclo de Estudos Estratégicos de Defesa na ESG, Curso Avançado em Jogos de Guerra, Curso de Extensão em Defesa Nacional na ESD, entre outros. Atuo também como responsável da parte da tecnologia da informação do Projeto Radar (www.projetoradar.com.br), do Grupo Economia do Mar (www.grupoeconomiadomar.com.br) e Observatório de Políticas do Mar (www.observatoriopoliticasmar.com.br) ; e sócio da Editora Alpheratz (www.alpheratz.com.br).