Mulheres ganham destaque em exercício de Força de Paz dos Fuzileiros Navais

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O papel das mulheres em missões internacionais ganhou destaque durante o exercício final do Grupamento Operativo de Fuzileiros Navais de Força de Paz (GptOpFuzNav-FPaz), realizado em Itaoca, Espírito Santo. Representando 11% do efetivo, as militares participaram de treinamentos que simulam situações reais enfrentadas em cenários de crise, reafirmando o compromisso do Brasil com a inclusão de gênero e a agenda “Mulheres, Paz e Segurança” da ONU.

Detalhes do exercício final em Itaoca

Tiro de Combate na Pista de Tiro do Batalhão “Paissandu”

O treinamento realizado em Itaoca marcou a conclusão de uma preparação modular de quatro etapas, desenvolvida ao longo de três meses. Nesta última fase, os militares foram submetidos a simulações que replicam desafios típicos de missões de paz sob o mandato da Organização das Nações Unidas (ONU). Cenários de gestão de crises, proteção de civis e manutenção da ordem pública em áreas de conflito foram alguns dos elementos trabalhados.

Além da Marinha do Brasil, que lidera o Grupamento, a Força Aérea Brasileira também participou, evidenciando a integração operacional das Forças Armadas em missões internacionais. O objetivo principal da atividade foi assegurar a prontidão e o aprestamento dos militares designados para atuar em situações reais de risco, garantindo o cumprimento das exigências técnicas e humanitárias das missões de paz.

A agenda “Mulheres, Paz e Segurança” da ONU

A presença de mulheres representando 11% do efetivo do GptOpFuzNav-FPaz reflete o compromisso do Brasil com a agenda “Mulheres, Paz e Segurança” da ONU, que busca ampliar a participação feminina em processos de paz e segurança. Desde o lançamento da agenda, em 2000, a ONU vem incentivando a inclusão de mulheres como agentes de mudança em cenários de conflito, valorizando suas contribuições para a construção de um ambiente mais seguro e igualitário.

No contexto brasileiro, a participação feminina nas Forças Armadas tem se expandido de forma significativa. As militares trazem perspectivas únicas e contribuem para a criação de soluções mais inclusivas em situações de crise. Em Itaoca, sua atuação foi crucial em atividades que envolveram a proteção de populações vulneráveis, reforçando os benefícios da diversidade nas operações de paz.

Preparação e prontidão para missões da ONU

A Companhia de Reação Rápida (Cia QRF), núcleo principal do GptOpFuzNav-FPaz, é uma Organização por Tarefas projetada para atuar com alto grau de prontidão em diversos ambientes operacionais, incluindo cenários de crise e emergências humanitárias. Com características expedicionárias, a Cia QRF é capaz de mobilizar-se rapidamente e cumprir mandatos da ONU em regiões de conflito.

Durante o treinamento, os militares passaram por atividades rigorosas que simularam situações como evacuação de civis em zonas de risco e negociações em contextos de instabilidade. Essa preparação robusta é essencial para assegurar a eficácia das operações e a segurança das tropas brasileiras, reafirmando o compromisso do Brasil em contribuir para a paz e a segurança internacionais.

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Marcelo Barros, com informações e imagens da Marinha do Brasil
Jornalista (MTB 38082/RJ). Graduado em Sistemas de Informação pela Estácio de Sá (2009). Pós-graduado em Assessoria de Comunicação (UNIALPHAVILLE), MBA em Jornalismo Digital (UNIALPHAVILLE), Administração de Banco de Dados (UNESA), pós-graduado em Gestão da Tecnologia da Informação e Comunicação (UCAM) e MBA em Gestão de Projetos e Processos (UCAM). Atualmente é o vice-presidente do Instituto de Defesa Cibernética (www.idciber.org), editor-chefe do Defesa em Foco (www.defesaemfoco.com.br), revista eletrônica especializado em Defesa e Segurança, co-fundador do portal DCiber.org (www.dciber.org), especializado em Defesa Cibernética. Participo também como pesquisador voluntário no Laboratório de Simulações e Cenários (LSC) da Escola de Guerra Naval (EGN) nos subgrupos de Cibersegurança, Internet das Coisas e Inteligência Artificial. Especializações em Inteligência e Contrainteligência na ABEIC, Ciclo de Estudos Estratégicos de Defesa na ESG, Curso Avançado em Jogos de Guerra, Curso de Extensão em Defesa Nacional na ESD, entre outros. Atuo também como responsável da parte da tecnologia da informação do Projeto Radar (www.projetoradar.com.br), do Grupo Economia do Mar (www.grupoeconomiadomar.com.br) e Observatório de Políticas do Mar (www.observatoriopoliticasmar.com.br) ; e sócio da Editora Alpheratz (www.alpheratz.com.br).

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