MPF exige ação urgente para resolver crise de Navios Abandonados na Baía de Guanabara

Tânia Rêgo / Agência Brasil
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Em meio a uma crise ambiental e de segurança, o Ministério Público Federal (MPF) intensifica a pressão por uma solução definitiva para os navios abandonados na Baía de Guanabara. Quase dois anos após um navio colidir com a ponte Rio-Niterói, o MPF alerta para o perigo crescente que essas embarcações representam para o meio ambiente e a navegação, buscando uma resposta coordenada entre a União e os órgãos ambientais.

Cenário de Crise na Baía de Guanabara

Histórico dos Navios Abandonados e seus Impactos Ambientais

A Baía de Guanabara, conhecida por sua beleza natural e importância econômica, enfrenta um problema crônico: a presença de embarcações abandonadas em suas águas. Esses navios, muitas vezes em avançado estado de deterioração, representam uma séria ameaça ambiental devido ao risco de vazamento de substâncias tóxicas, que podem contaminar o ecossistema local e afetar a biodiversidade. Além disso, o acúmulo desses cascos enferrujados compromete a segurança da navegação e a estética de uma das áreas mais emblemáticas do Rio de Janeiro.

O Acidente na Ponte Rio-Niterói como Marco de Alerta

Tânia Rêgo / Agência Brasil

Em novembro de 2022, a colisão do navio São Luiz com a ponte Rio-Niterói destacou a gravidade da situação. Ancorado desde 2016, o navio foi arrastado por uma forte ventania, rompendo as correntes que o prendiam. O impacto causou a interdição total do trânsito na ponte, um dos principais acessos entre a capital e Niterói, revelando a vulnerabilidade das infraestruturas costeiras diante da negligência no manejo de embarcações abandonadas. O incidente serviu como um alerta para as autoridades e para o público sobre os riscos associados ao abandono de navios na Baía de Guanabara.

Esforços do MPF para Resolver a Crise

Desde o acidente, o MPF tem intensificado sua atuação para enfrentar a crise dos navios abandonados. Recentemente, foi solicitado à Justiça Federal uma audiência de conciliação com todas as partes envolvidas, incluindo a União, o Ibama e o Inea, na tentativa de elaborar um plano de gestão integrada para a remoção dessas embarcações. Segundo o procurador da República Jaime Mitropoulos, essas embarcações não só ameaçam o meio ambiente, mas também colocam em risco a saúde pública e a segurança da navegação. O MPF defende a urgência de um acordo que acelere as medidas necessárias para proteger a Baía de Guanabara.

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