Ministério da Defesa impulsiona exportações da BID com eventos estratégicos

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Em uma nova investida para fortalecer a Base Industrial de Defesa (BID) no cenário global, o Ministério da Defesa, por meio da Secretaria de Produtos de Defesa (Seprod), organizou uma série de eventos estratégicos em Brasília. O 2º Brazilian Defense Day Embaixadas e o 1º Seminário de Negócios da ONU reuniram empresas brasileiras e representantes diplomáticos de 66 países, abrindo portas para novos negócios e aumentando as exportações de produtos de defesa.

Eventos Estratégicos e Participantes

Nesta semana, Brasília foi palco de dois eventos de grande relevância para a Base Industrial de Defesa (BID). O 2º Brazilian Defense Day Embaixadas e o 1º Seminário de Negócios da ONU reuniram empresas brasileiras, indicadas pela Associação Brasileira das Indústrias de Materiais de Defesa e Segurança (Abimde) e pelo Sindicato Nacional das Indústrias de Materiais de Defesa (Sinde), com representantes diplomáticos de 66 países. Organizados pela Secretaria de Produtos de Defesa (Seprod) do Ministério da Defesa, em parceria com o Ministério das Relações Exteriores, os eventos foram fundamentais para promover os produtos de defesa do Brasil no mercado internacional.

Fortalecimento da Base Industrial de Defesa (BID)

A Base Industrial de Defesa, vital para o desenvolvimento tecnológico e econômico do Brasil, tem alcançado novos patamares em exportações. Até julho de 2024, as vendas de produtos de defesa já somaram R$ 8,4 bilhões (US$ 1,47 bilhão), ultrapassando o total de 2023. O sucesso desses eventos reforça o papel estratégico da BID, não apenas na segurança nacional, mas também como um motor de inovação para setores como a indústria aeronáutica e automotiva, além de ser uma grande geradora de empregos diretos e indiretos no país.

Novas Oportunidades e Parcerias Internacionais

Durante o 1º Seminário de Negócios da ONU, as empresas brasileiras tiveram a oportunidade de entender os processos de aquisição da organização e se cadastrar no Mercado Global das Nações Unidas (UNGM). Com um orçamento de US$ 3 bilhões para negócios entre 2022 e 2023, a ONU representa um mercado promissor para a indústria de defesa brasileira. Complementando as iniciativas, o Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), em colaboração com o Ministério da Defesa, lançou o serviço Comex Responde, projetado para agilizar e facilitar as relações comerciais no exterior, oferecendo soluções rápidas para dúvidas relacionadas ao comércio de produtos de defesa.

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Apoio

Marcelo Barros, com informações do Ministério da Defesa
Graduado em Sistemas de Informação pela Universidade Estácio de Sá (2009). Pós-graduado em Administração de Banco de Dados (UNESA), pós-graduado em Gestão da Tecnologia da Informação e Comunicação (UCAM) e MBA em Gestão de Projetos e Processos (UCAM). Atualmente é o vice-presidente do Instituto de Defesa Cibernética (www.idciber.org), editor-chefe do Defesa em Foco (www.defesaemfoco.com.br), revista eletrônica especializado em Defesa e Segurança, co-fundador do portal DCiber.org (www.dciber.org), especializado em Defesa Cibernética. Participo também como pesquisador voluntário no Laboratório de Simulações e Cenários (LSC) da Escola de Guerra Naval (EGN) nos subgrupos de Cibersegurança, Internet das Coisas e Inteligência Artificial. Especializações em Inteligência e Contrainteligência na ABEIC, Ciclo de Estudos Estratégicos de Defesa na ESG, Curso Avançado em Jogos de Guerra, Curso de Extensão em Defesa Nacional na ESD, entre outros. Atuo também como responsável da parte da tecnologia da informação do Projeto Radar (www.projetoradar.com.br), do Grupo Economia do Mar (www.grupoeconomiadomar.com.br) e Observatório de Políticas do Mar (www.observatoriopoliticasmar.com.br) ; e sócio da Editora Alpheratz (www.alpheratz.com.br).