Em comemoração ao Dia Internacional da Mulher, o Ministério da Defesa destaca a força e o heroísmo feminino nas Forças Armadas. As mulheres, cada vez mais, conquistam espaço em diversos setores no país. Na Marinha, no Exército e na Aeronáutica, não é diferente. Atualmente, a Força Naval conta com mais de 12,7% de mulheres; a Força Terrestre com 6,4%; e a Força Aérea com 19,7%. Ao todo, elas somam mais de 35 mil.

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O mérito, a competência e o profissionalismo são fundamentais para ingresso e ascensão na carreira militar, e independem de gênero. A partir desses valores, é possível reconhecer a contribuição feminina para a manutenção da independência do país, da liberdade do povo brasileiro e da soberania da nação, em especial, no ano em que o Brasil comemora 200 anos de emancipação.

Desde os primórdios da independência, as mulheres tiveram participação fundamental nas Forças Armadas. Há mais de 200 anos, Maria Quitéria de Jesus adentrou as fileiras do Exército para lutar pela liberdade brasileira. Em 1996, foi reconhecida como Patrono do Quadro Complementar de Oficiais do Exército Brasileiro.

Oficialmente, a participação feminina nas fileiras militares iniciou em 1943, na Força Expedicionária Brasileira (FEB), durante a Segunda Guerra Mundial. Foram enviadas 67 enfermeiras hospitalares e 6 enfermeiras especialistas em transporte aéreo. Após a Guerra, as militares, em sua maioria, foram condecoradas e ganharam a patente de oficial.

Na Marinha, o ingresso das mulheres constituiu um marco na sociedade brasileira. Originalmente, foi implantado o Corpo Auxiliar Feminino da Reserva da Marinha (CAFRM). Posteriormente, por meio da lei nº 9.519/97, o CAFRM foi extinto e, de acordo com as habilitações de origem, as mulheres passaram a integrar os respectivos corpos e quadros existentes para o sexo masculino, o que possibilitou o ingresso como oficiais nos corpos de engenheiros e de intendentes da Marinha, nos quadros de médicos, de cirurgiões-dentistas, de apoio à saúde e técnico, em igualdade de condições no acesso às promoções e cursos.

Já na Força Aérea Brasileira, a participação das mulheres, como parte do efetivo, ocorreu a partir dos anos 80. Na ocasião, viu-se a necessidade de ampliar o contingente e, por isso, foram realizados estudos para a inclusão do segmento feminino. As pesquisas culminaram na criação do Corpo Feminino da Reserva da Aeronáutica, constituindo o Quadro Feminino de Oficiais e o Quadro Feminino de Graduadas. A primeira turma de mulheres ingressou na Aeronáutica em 1982.

Ao longo dos anos, a participação das mulheres nas Forças Armadas tem sido, cada vez mais, incentivada e valorizada. A defesa do país, seja por terra, água ou pelo ar, conta com a competência e a determinação feminina. Neste Dia Internacional da Mulher, o Ministério da Defesa homenageia e agradece as militares e civis pela contribuição para um país seguro, solidário e soberano.

Por Isabela Nóbrega e Bianca Sampaio

Marcelo Barros, com informações do Ministério da Defesa
Graduado em Sistemas de Informação pela Universidade Estácio de Sá (2009). Pós-graduado em Administração de Banco de Dados (UNESA), pós-graduado em Gestão da Tecnologia da Informação e Comunicação (UCAM) e MBA em Gestão de Projetos e Processos (UCAM). Atualmente é o vice-presidente do Instituto de Defesa Cibernética (www.idciber.org), editor-chefe do Defesa em Foco (www.defesaemfoco.com.br), revista eletrônica especializado em Defesa e Segurança, co-fundador do portal DCiber.org (www.dciber.org), especializado em Defesa Cibernética. Participo também como pesquisador voluntário no Laboratório de Simulações e Cenários (LSC) da Escola de Guerra Naval (EGN) nos subgrupos de Cibersegurança, Internet das Coisas e Inteligência Artificial. Especializações em Inteligência e Contrainteligência na ABEIC, Ciclo de Estudos Estratégicos de Defesa na ESG, Curso Avançado em Jogos de Guerra, Curso de Extensão em Defesa Nacional na ESD, entre outros. Atuo também como responsável da parte da tecnologia da informação do Projeto Radar (www.projetoradar.com.br), do Grupo Economia do Mar (www.grupoeconomiadomar.com.br) e Observatório de Políticas do Mar (www.observatoriopoliticasmar.com.br) ; e sócio da Editora Alpheratz (www.alpheratz.com.br).