Militares dos EUA compartilham expertise em geoinformação

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A precisão na análise do terreno pode definir o sucesso de uma operação militar. Com isso em mente, o 1º Grupamento de Engenharia abriu suas portas para especialistas do Serviço de Informações Geoespaciais dos EUA. Em uma série de palestras e debates, os militares aprofundaram seus conhecimentos sobre geoinformação aplicada ao planejamento estratégico, aprimorando técnicas essenciais para a Engenharia Militar brasileira.

Cooperação Internacional e Interoperabilidade

A troca de conhecimentos entre o Brasil e os Estados Unidos na área de geoinformação reforça a importância da cooperação internacional no cenário militar. O intercâmbio permitiu que os militares brasileiros conhecessem metodologias utilizadas pelos norte-americanos, ampliando a capacidade de integração entre as forças.

A interoperabilidade é um dos principais desafios para operações conjuntas e, nesse contexto, compreender como a geoinformação é empregada em diferentes cenários fortalece a capacidade operacional do 1º Grupamento de Engenharia. O contato com novas técnicas de análise e processamento de dados geoespaciais contribui para a evolução dos protocolos nacionais e a modernização das estratégias de Engenharia Militar.

Geoinformação no Planejamento Militar

A geoinformação tem um papel crucial no planejamento e execução de operações militares. A análise do terreno, aliada à previsão de condições meteorológicas e à cartografia digital, permite uma tomada de decisão mais precisa e segura. Durante o intercâmbio, os militares discutiram aplicações práticas dessa tecnologia, incluindo a criação de mapas táticos, modelagem 3D de áreas de operação e uso de sensores remotos para reconhecimento de terrenos.

A expertise dos especialistas norte-americanos agregou novas perspectivas sobre o uso dessas ferramentas em missões reais, demonstrando como a geoinformação pode ser utilizada para otimizar deslocamentos, prever obstáculos e minimizar riscos em ações de engenharia militar.

O Futuro da Engenharia Militar no Brasil

A experiência adquirida no intercâmbio fortalece o desenvolvimento do Módulo Tático de Geoinformação Temática de Engenharia (GTE/1º Gpt E), que tem a missão de realizar estudos do terreno para apoiar o planejamento estratégico das operações. A introdução de novas técnicas e ferramentas contribuirá para o aperfeiçoamento contínuo das capacidades do grupamento.

Com a crescente digitalização do campo de batalha e a evolução das tecnologias de sensoriamento remoto, o futuro da Engenharia Militar no Brasil dependerá cada vez mais do uso eficiente da geoinformação. A iniciativa reforça o compromisso do Exército Brasileiro com a modernização e o fortalecimento da sua capacidade de planejamento, garantindo maior segurança e precisão em suas operações.

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Marcelo Barros, com informações e imagens do Exército Brasileiro
Jornalista (MTB 38082/RJ). Graduado em Sistemas de Informação pela Estácio de Sá (2009). Pós-graduado em Assessoria de Comunicação (UNIALPHAVILLE), MBA em Jornalismo Digital (UNIALPHAVILLE), Administração de Banco de Dados (UNESA), pós-graduado em Gestão da Tecnologia da Informação e Comunicação (UCAM) e MBA em Gestão de Projetos e Processos (UCAM). Atualmente é o vice-presidente do Instituto de Defesa Cibernética (www.idciber.org), editor-chefe do Defesa em Foco (www.defesaemfoco.com.br), revista eletrônica especializado em Defesa e Segurança, co-fundador do portal DCiber.org (www.dciber.org), especializado em Defesa Cibernética. Participo também como pesquisador voluntário no Laboratório de Simulações e Cenários (LSC) da Escola de Guerra Naval (EGN) nos subgrupos de Cibersegurança, Internet das Coisas e Inteligência Artificial. Especializações em Inteligência e Contrainteligência na ABEIC, Ciclo de Estudos Estratégicos de Defesa na ESG, Curso Avançado em Jogos de Guerra, Curso de Extensão em Defesa Nacional na ESD, entre outros. Atuo também como responsável da parte da tecnologia da informação do Projeto Radar (www.projetoradar.com.br), do Grupo Economia do Mar (www.grupoeconomiadomar.com.br) e Observatório de Políticas do Mar (www.observatoriopoliticasmar.com.br) ; e sócio da Editora Alpheratz (www.alpheratz.com.br).

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