Por Mariana Alvarenga

Militares de Forças de Operações Especiais participam do Treinamento Conjunto Específico de Planejamento de Operações Especiais, no Centro de Instrução e Adestramento Almirante Áttila Monteiro Aché (CIAMA), em Niterói, no Rio de Janeiro. A atividade ocorre nesta semana, entre segunda-feira (22) e sexta-feira (26), e capacita militares de Operações Especiais no planejamento de uma Força Conjunta de Operações Especiais.

O treinamento é dividido em duas fases. Na primeira, representantes de organizações militares de Operações Especiais apresentaram palestras sobre sua atuação. Eles abordaram as capacidades operacionais das Forças de Operações Especiais da Marinha, do Exército e da Aeronáutica, individualmente.

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Na segunda fase, de terça (23) a sexta-feira (26), o grupo executará o planejamento tático, ou seja, será elaborada a solução para um problema militar simulado. O propósito é nivelar conhecimentos entre os integrantes das três Forças, bem como promover debates sobre o caso hipotético proposto.

O Comandante Naval de Operações Especiais, Contra-Almirante Fuzileiro Naval Claudio Eduardo Silva Dias, explicou que o preparo envolve “identificar como é a técnica, tática e o planejamento peculiar de cada Força, o que diverge uma da outra e, assim, alinhar procedimentos”. Ele ressalta que a iniciativa permitirá mais alinhamento na forma de planejar.

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Um dos palestrantes foi o Coronel Mauricio Magioli, Adjunto da Seção de Operações Conjuntas do Ministério da Defesa. Ele exemplificou sobre o uso de termos com significados diferentes entre os militares. “Para a Marinha, suspender é o ato de o navio desatracar do porto. Se um militar de outra Força escuta ‘o navio suspendeu’, pode pensar que a operação foi interrompida”, enfatizou.

Forças de Operações Especiais são formadas por integrantes das Forças Armadas capacitados para missões de alto risco, que exigem formação diferenciada e treinamento realista. A capacitação ora em curso é coordenada pelo Ministério da Defesa e conduzida pelo Comando Naval de Operações Especiais, da Marinha.

Fotos: Antonio Oliveira

Marcelo Barros, com informações do Ministério da Defesa
Graduado em Sistemas de Informação pela Universidade Estácio de Sá (2009). Pós-graduado em Administração de Banco de Dados (UNESA), pós-graduado em Gestão da Tecnologia da Informação e Comunicação (UCAM) e MBA em Gestão de Projetos e Processos (UCAM). Atualmente é o vice-presidente do Instituto de Defesa Cibernética (www.idciber.org), editor-chefe do Defesa em Foco (www.defesaemfoco.com.br), revista eletrônica especializado em Defesa e Segurança, co-fundador do portal DCiber.org (www.dciber.org), especializado em Defesa Cibernética. Participo também como pesquisador voluntário no Laboratório de Simulações e Cenários (LSC) da Escola de Guerra Naval (EGN) nos subgrupos de Cibersegurança, Internet das Coisas e Inteligência Artificial. Especializações em Inteligência e Contrainteligência na ABEIC, Ciclo de Estudos Estratégicos de Defesa na ESG, Curso Avançado em Jogos de Guerra, Curso de Extensão em Defesa Nacional na ESD, entre outros. Atuo também como responsável da parte da tecnologia da informação do Projeto Radar (www.projetoradar.com.br), do Grupo Economia do Mar (www.grupoeconomiadomar.com.br) e Observatório de Políticas do Mar (www.observatoriopoliticasmar.com.br) ; e sócio da Editora Alpheratz (www.alpheratz.com.br).