Neste domingo (05), é comemorado o Dia da Amazônia, um dos patrimônios naturais da humanidade. A data visa conscientizar sobre a importância da conservação desse bioma. Para auxiliar nesses cuidados, militares das Forças Armadas atuam na prevenção e repressão a crimes ambientais na Região Amazônica.

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Um dos exemplos é a Operação Samaúma, que ocorreu de 28 de junho a 31 de agosto, nos estados do Amazonas, do Pará, de Rondônia e de Mato Grosso. Durante o período da Samaúma, cerca de 1.200 militares atuaram juntamente com 150 agentes de diversas instituições, como Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais (IBAMA), Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), Fundação Nacional do Índio (Funai), Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra), Polícias Federal e Rodoviária Federal, entre outros órgãos governamentais.

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O Grupo de Integração para Proteção da Amazônia (GIPAM), coordenado pelo Centro Gestor e Operacional do Sistema de Proteção da Amazônia (Censipam), auxiliou com a elaboração de 24 relatórios que apontaram as áreas prioritárias para atuação em campo. Foram indicados 1.092 pontos de interesse para as bases de operação, em 26 municípios. O mapeamento dos municípios foi realizado pelo Grupo Gestor do Conselho Nacional da Amazônia Legal (CNAL), com base na maior quantidade anual de alertas de desmatamento, informados pelo Deter, do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE).

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Durante as atividades, foram empregados sete helicópteros, diversas embarcações e viaturas. Outro importante aliado na repressão aos ilícitos ambientais foi o Sistema Aéreo Remotamente Pilotado, da Força Aérea Brasileira. A utilização desse sistema contribuiu para a detecção de áreas desmatadas e garimpos, indicando alvos precisos para atuação dos Comandos Conjuntos Ativados e agências.

O balanço final da Operação Samaúma soma 705 escoltas, reconhecimentos e patrulhas; 17.005 hectares embargados; 191 ações preventivas e repressivas realizadas contra delitos ambientais; 309 inspeções, vistorias e revistas por patrulhamento naval e terrestre; oito focos de incêndio combatidos; entre outras ações. As principais apreensões foram de 8.536,56 metros cúbicos de madeira; 34.396 litros de combustíveis; 50 tratores, escavadeiras, caminhões, veículos diversos e embarcações; 28 armas e 137 maquinários de serraria e mineração. Durante toda a ação, foram aplicadas 189 multas, que totalizaram em mais de R$ 270 milhões.

Toda essa atividade operacional aplicada na proteção da floresta foi responsável, nesses dois meses, pela redução do desmatamento no Brasil. Em julho, foi registrada uma redução de 10% em relação a julho passado e o mês de agosto se encerrou com, aproximadamente, 32% de redução em relação ao mesmo período de 2020, de acordo com dados do INPE. A efetividade da operação demonstra o apoio do Ministério da Defesa e a importância do trabalho integrado entre os órgãos de fiscalização.

Fotos: Alexandre Manfrim

Marcelo Barros, com informações do Ministério da Defesa
Graduado em Sistemas de Informação pela Universidade Estácio de Sá (2009). Pós-graduado em Administração de Banco de Dados (UNESA), pós-graduado em Gestão da Tecnologia da Informação e Comunicação (UCAM) e MBA em Gestão de Projetos e Processos (UCAM). Atualmente é o vice-presidente do Instituto de Defesa Cibernética (www.idciber.org), editor-chefe do Defesa em Foco (www.defesaemfoco.com.br), revista eletrônica especializado em Defesa e Segurança, co-fundador do portal DCiber.org (www.dciber.org), especializado em Defesa Cibernética. Participo também como pesquisador voluntário no Laboratório de Simulações e Cenários (LSC) da Escola de Guerra Naval (EGN) nos subgrupos de Cibersegurança, Internet das Coisas e Inteligência Artificial. Especializações em Inteligência e Contrainteligência na ABEIC, Ciclo de Estudos Estratégicos de Defesa na ESG, Curso Avançado em Jogos de Guerra, Curso de Extensão em Defesa Nacional na ESD, entre outros. Atuo também como responsável da parte da tecnologia da informação do Projeto Radar (www.projetoradar.com.br), do Grupo Economia do Mar (www.grupoeconomiadomar.com.br) e Observatório de Políticas do Mar (www.observatoriopoliticasmar.com.br) ; e sócio da Editora Alpheratz (www.alpheratz.com.br).