O profissionalismo, a preparação e a prontidão operacional de unidades militares foram destacados em relatório do Escritório de Assuntos Militares das Nações Unidas (Office of Military Affair – OMA). Esse documento trata da certificação de tropas das Forças Armadas Brasileiras no nível 2 do Sistema de Prontidão de Capacidades de Manutenção da Paz das Nações Unidas (UNPCRS, sigla em inglês).

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A certificação emitida pela Organização das Nações Unidas (ONU) foi concedida ao Batalhão de Infantaria de Força de Paz (Mecanizado), do Exército; às duas Companhias de Ação Rápida (QRF, sigla em inglês), sendo uma da Marinha e outra do Exército; e, também, à Companhia de Engenharia do Exército.

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O reconhecimento veio após Visita de Avaliação e Assessoramento (AAV) feita a essas unidades militares brasileiras, no período de 10 a 20 julho. Os avaliadores da ONU estiveram na 15ª Brigada de Infantaria Mecanizada e no 4º Grupamento de Engenharia, respectivamente, em Cascavel, no Paraná, e em São Gabriel, no Rio Grande do Sul. Visitaram, também, no Comando da Divisão Anfíbia, no Rio de Janeiro, o Grupamento Operativo de Fuzileiros Navais, da Marinha.

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O OMA considerou aspectos como pessoal, treinamento, equipamento, processo de decisão, sistemas de responsabilização e informações específicas para cada uma das unidades. Segundo destacou a avaliação, “o Brasil possui estrutura para gerar, desdobrar e manter a contribuição das unidades avaliadas em futuros desdobramentos, sendo capaz de atender aos requisitos estipulados pelas Nações Unidas”.

UNPCRS

A obtenção do nível 2 do Sistema de Prontidão de Capacidades de Manutenção da Paz das Nações Unidas significa que as organizações militares certificadas têm condições de participar de futuras operações de paz. Cabe destacar que esse sistema, onde se encontram as diferentes tropas disponibilizadas pelos Estados-Membros à ONU, tem o propósito de facilitar o processo de planejamento e de tomada de decisão do Quartel-General das Nações Unidas, em Nova York, nos Estados Unidos, com relação à posterior seleção de emprego de tropas de um determinado Estado-Membro.

Assim, as Forças Armadas brasileiras estão aptas a enviar quatro tipos de contingentes de tropa: um batalhão mecanizado, uma companhia de engenharia e duas companhias de resposta rápida. Além dessas tropas, certificadas agora, outras cinco foram disponibilizadas, em 2017, para participar das diversas missões de paz sob a égide da ONU.

Com informações do Exército Brasileiro

Fotos: Igor Soares/COTER

Marcelo Barros, com informações do Ministério da Defesa
Graduado em Sistemas de Informação pela Universidade Estácio de Sá (2009). Pós-graduado em Administração de Banco de Dados (UNESA), pós-graduado em Gestão da Tecnologia da Informação e Comunicação (UCAM) e MBA em Gestão de Projetos e Processos (UCAM). Atualmente é o vice-presidente do Instituto de Defesa Cibernética (www.idciber.org), editor-chefe do Defesa em Foco (www.defesaemfoco.com.br), revista eletrônica especializado em Defesa e Segurança, co-fundador do portal DCiber.org (www.dciber.org), especializado em Defesa Cibernética. Participo também como pesquisador voluntário no Laboratório de Simulações e Cenários (LSC) da Escola de Guerra Naval (EGN) nos subgrupos de Cibersegurança, Internet das Coisas e Inteligência Artificial. Especializações em Inteligência e Contrainteligência na ABEIC, Ciclo de Estudos Estratégicos de Defesa na ESG, Curso Avançado em Jogos de Guerra, Curso de Extensão em Defesa Nacional na ESD, entre outros. Atuo também como responsável da parte da tecnologia da informação do Projeto Radar (www.projetoradar.com.br), do Grupo Economia do Mar (www.grupoeconomiadomar.com.br) e Observatório de Políticas do Mar (www.observatoriopoliticasmar.com.br) ; e sócio da Editora Alpheratz (www.alpheratz.com.br).