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Em um marco operacional para a Marinha do Brasil, a Fragata Independência realizou o lançamento do míssil superfície-ar ASPIDE em modo de superfície, atingindo com precisão um alvo do tipo “Killer Tomato”. O exercício integra a comissão ADEREX AERNAV/Lançamento de Armas-II/2025 e testa a efetividade dos sistemas de combate da Esquadra Brasileira.
Desempenho técnico do míssil ASPIDE e sistemas de armas
O lançamento do míssil ASPIDE em modo de superfície foi planejado para avaliar sua performance contra alvos de superfície de pequeno porte, representando uma nova aplicação tática do armamento, tradicionalmente utilizado em missões antiaéreas. O disparo, realizado a partir da Fragata Independência, contou com apoio logístico e rastreamento de alvos promovido pela Fragata Liberal, que lançou o alvo flutuante.
Durante o exercício, foram verificados parâmetros como tempo de reação, precisão de guiamento, integração com o radar de tiro e desempenho dos sistemas eletrônicos embarcados. O uso do ASPIDE nesse modo evidencia a flexibilidade operacional dos navios da Esquadra, capazes de adaptar armamentos a diferentes cenários de ameaça. A presença de autoridades como o Vice-Almirante Antonio Carlos Cambra e o Contra-Almirante Alexandre Bessa de Oliveira na estação “COMBATE” durante o disparo demonstrou a relevância estratégica do teste.
Importância do adestramento e simulações reais
O exercício fez parte da ADEREX (Adestramento de Exercício da Esquadra), uma das mais completas comissões de instrução da Marinha. Nessas simulações, os navios operam em cenários realistas e sob pressão, reproduzindo o máximo de situações de combate, o que contribui significativamente para a prontidão operacional das tripulações.
O lançamento de armamentos reais é um diferencial importante para a formação dos militares, pois permite testar em campo os ensinamentos doutrinários, afinar os processos de comando e controle e, sobretudo, criar uma cultura de excelência baseada na capacidade de resposta. Além disso, reforça o senso de missão dos combatentes navais e o papel da Marinha do Brasil como força dissuasória e profissionalizada.
Modernização da Esquadra e dissuasão naval
Exercícios como este representam mais do que treinamento: eles reafirmam o compromisso da Marinha com a modernização de seus meios navais e a manutenção de uma força de combate eficaz e preparada. A versatilidade demonstrada pelo ASPIDE em modo de superfície amplia o leque de capacidades ofensivas dos navios da Esquadra e contribui para o poder de dissuasão brasileiro no Atlântico Sul.
A ADEREX 2025 é parte de uma política de fortalecimento contínuo da Amazônia Azul, território estratégico para a economia e a soberania do país. Testes como o realizado pela Fragata Independência mostram que o Brasil está atento às ameaças do presente e do futuro, e que sua força naval continua sendo um pilar essencial da defesa nacional.
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