Marinha supervisiona primeira Operação de Bunkering no Rio de Janeiro

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A Delegacia da Capitania dos Portos em Itacuruçá (DelItacuruca) supervisionou, no dia 21 de agosto, a primeira operação de bunkering realizada em águas sob sua jurisdição. A transferência de óleo combustível marítimo entre navios mercantes ocorreu na área de fundeio externa à Baía de Sepetiba, marcando uma inovação no Estado do Rio de Janeiro. A operação permite o abastecimento sem necessidade de atracação, otimizando as operações logísticas e o tempo de espera nos portos.

Detalhes da Operação de Bunkering

O bunkering, processo de transferência de óleo combustível entre embarcações, se destacou como uma solução logística eficiente ao evitar a necessidade de atracação nos terminais portuários. Essa primeira operação, realizada na Baía de Sepetiba, representa um avanço importante para a região, permitindo que navios mercantes sejam abastecidos diretamente no mar, otimizando o tempo de espera e evitando interferências nas operações de carga e descarga.

Na operação inaugural, estima-se que serão fornecidas cerca de 20 mil toneladas de bunker por mês na área de fundeio da Baía de Sepetiba, um volume significativo que impulsionará o fluxo comercial da região. A localização estratégica da Baía, próxima a grandes terminais portuários, facilita a execução dessas operações, tornando-a um ponto-chave para o abastecimento marítimo no Rio de Janeiro.

Compromisso com a Segurança e a Sustentabilidade

A operação foi acompanhada de perto pela Marinha do Brasil, que garantiu que todas as normas de segurança fossem rigorosamente seguidas. Durante a transferência de óleo, medidas de segurança foram adotadas para minimizar os riscos de acidentes e garantir a segurança da navegação. A Marinha também assegurou que a operação estivesse em conformidade com as regulamentações ambientais, reforçando a importância de prevenir a poluição marítima durante o processo de bunkering.

A Autoridade Marítima destacou a necessidade de preservar o meio ambiente, um ponto fundamental em todas as operações desse tipo. O uso de protocolos rígidos para evitar vazamentos e a manutenção das embarcações envolvidas na operação foram cuidadosamente monitorados, assegurando que a operação não gerasse impactos negativos na Baía de Sepetiba, uma área de grande relevância ecológica.

Impactos Econômicos e Logísticos para o Setor Marítimo

A realização dessa operação de bunkering traz impactos econômicos positivos para o setor marítimo e a economia local. A possibilidade de abastecer navios sem que precisem atracar nos terminais portuários otimiza o fluxo de embarcações, aumentando a eficiência das operações logísticas na região. Esse novo modelo também diminui os custos operacionais, beneficiando tanto os operadores portuários quanto as empresas de transporte marítimo.

Além disso, a expectativa de aumento nas operações de bunkering reforça o papel estratégico da Baía de Sepetiba no comércio marítimo do Brasil. Com a expansão dessa modalidade de abastecimento, a região pode se tornar um dos principais polos de bunkering do país, atraindo novos investimentos e fortalecendo sua posição no cenário internacional.

A operação supervisionada pela DelItacuruca demonstra o comprometimento da Marinha do Brasil em apoiar o desenvolvimento econômico do setor marítimo, assegurando que as inovações logísticas estejam sempre alinhadas com a segurança da navegação e a preservação ambiental.

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Apoio

Marcelo Barros, com informações e imagens da Marinha do Brasil
Jornalista (MTB 38082/RJ). Graduado em Sistemas de Informação pela Estácio de Sá (2009). Pós-graduado em Assessoria de Comunicação (UNIALPHAVILLE), MBA em Jornalismo Digital (UNIALPHAVILLE), Administração de Banco de Dados (UNESA), pós-graduado em Gestão da Tecnologia da Informação e Comunicação (UCAM) e MBA em Gestão de Projetos e Processos (UCAM). Atualmente é o vice-presidente do Instituto de Defesa Cibernética (www.idciber.org), editor-chefe do Defesa em Foco (www.defesaemfoco.com.br), revista eletrônica especializado em Defesa e Segurança, co-fundador do portal DCiber.org (www.dciber.org), especializado em Defesa Cibernética. Participo também como pesquisador voluntário no Laboratório de Simulações e Cenários (LSC) da Escola de Guerra Naval (EGN) nos subgrupos de Cibersegurança, Internet das Coisas e Inteligência Artificial. Especializações em Inteligência e Contrainteligência na ABEIC, Ciclo de Estudos Estratégicos de Defesa na ESG, Curso Avançado em Jogos de Guerra, Curso de Extensão em Defesa Nacional na ESD, entre outros. Atuo também como responsável da parte da tecnologia da informação do Projeto Radar (www.projetoradar.com.br), do Grupo Economia do Mar (www.grupoeconomiadomar.com.br) e Observatório de Políticas do Mar (www.observatoriopoliticasmar.com.br) ; e sócio da Editora Alpheratz (www.alpheratz.com.br).