Marinha realiza operação com fuzileiros navais em Maceió

Comboio militar em rua com palmeiras ao fundo.
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A movimentação de viaturas militares e embarcações chamou a atenção dos moradores de Maceió na manhã desta terça-feira (20), marcando o início de mais uma operação da Marinha do Brasil na capital alagoana. Com base estruturada na antiga Escola de Aprendizes-Marinheiros de Alagoas, a força naval deu início a uma série de exercícios litorâneos e ações conjuntas de apoio à Defesa Civil, envolvendo fuzileiros navais e o pessoal da Capitania dos Portos de Alagoas.

Estrutura e papel da Base Expedicionária em operações navais

A operação realizada em Maceió marca a consolidação da Base Expedicionária da Marinha do Brasil em território alagoano. Estruturada na antiga Escola de Aprendizes-Marinheiros de Alagoas, a instalação temporária foi adaptada para coordenar todas as ações militares previstas, funcionando como um centro logístico de comando e controle para os exercícios em andamento.

A capacidade de ativar e operar uma base expedicionária é essencial para a doutrina de projeção de poder naval e resposta rápida a emergências. Com ela, a Marinha pode operar em ambientes diversos, incluindo áreas urbanas, fluviais e litorâneas. A base em Maceió integrou setores de comunicações, planejamento, abastecimento e alojamento de tropa, permitindo a atuação coordenada entre os Fuzileiros Navais, a Capitania dos Portos e demais elementos envolvidos na operação.

Impacto social das ações da Marinha em Maceió

As simulações executadas pela Marinha não passaram despercebidas pela população. Ao longo da semana, moradores da capital alagoana acompanharam de perto atividades como patrulhas motorizadas, natação utilitária na Praia de Ponta Verde, e manobras navais na Lagoa Mundaú. Essas ações contribuíram para reforçar a sensação de segurança e o entendimento do papel da Marinha no apoio à Defesa Civil.

A presença da força naval também possibilitou a interação entre militares e civis, promovendo a valorização do trabalho das Forças Armadas e demonstrando sua capacidade de atuação em situações de calamidade pública, desastres naturais e apoio logístico. Além disso, a população local teve contato direto com a complexidade e o profissionalismo envolvidos em operações conjuntas, o que reforça o vínculo entre a instituição militar e a sociedade brasileira.

A importância estratégica do 3º Distrito Naval nas operações no Nordeste

O exercício é coordenado pelo Comando do 3º Distrito Naval (3º DN), cuja jurisdição abrange os estados do Ceará, Rio Grande do Norte, Paraíba, Pernambuco e Alagoas. A atuação estratégica do 3º DN no litoral nordestino é vital para a manutenção da soberania marítima, proteção de áreas costeiras e apoio a operações interagências, especialmente em tempos de instabilidade climática e ameaças não convencionais.

Com o emprego do 3º Batalhão de Operações Litorâneas de Fuzileiros Navais e a realização do INTERPORTEX — exercício de defesa de porto previsto para o dia 22 — a Marinha reforça sua capacidade de resposta rápida a eventuais crises na região. O posicionamento geográfico do 3º DN torna-o um polo de prontidão essencial, ampliando o alcance da força naval e garantindo a defesa dos interesses marítimos brasileiros no Nordeste.

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Marcelo Barros, com informações e imagens da Marinha do Brasil
Jornalista (MTB 38082/RJ). Graduado em Sistemas de Informação pela Estácio de Sá (2009). Pós-graduado em Assessoria de Comunicação (UNIALPHAVILLE), MBA em Jornalismo Digital (UNIALPHAVILLE), Administração de Banco de Dados (UNESA), pós-graduado em Gestão da Tecnologia da Informação e Comunicação (UCAM) e MBA em Gestão de Projetos e Processos (UCAM). Atualmente é o vice-presidente do Instituto de Defesa Cibernética (www.idciber.org), editor-chefe do Defesa em Foco (www.defesaemfoco.com.br), revista eletrônica especializado em Defesa e Segurança, co-fundador do portal DCiber.org (www.dciber.org), especializado em Defesa Cibernética. Participo também como pesquisador voluntário no Laboratório de Simulações e Cenários (LSC) da Escola de Guerra Naval (EGN) nos subgrupos de Cibersegurança, Internet das Coisas e Inteligência Artificial. Especializações em Inteligência e Contrainteligência na ABEIC, Ciclo de Estudos Estratégicos de Defesa na ESG, Curso Avançado em Jogos de Guerra, Curso de Extensão em Defesa Nacional na ESD, entre outros. Atuo também como responsável da parte da tecnologia da informação do Projeto Radar (www.projetoradar.com.br), do Grupo Economia do Mar (www.grupoeconomiadomar.com.br) e Observatório de Políticas do Mar (www.observatoriopoliticasmar.com.br) ; e sócio da Editora Alpheratz (www.alpheratz.com.br).