A Marinha do Brasil realizará entre os dias 12 a 18 de maio, na região de Furnas (MG), um grande treinamento de Operações Ribeirinhas. O treinamento, o maior já realizado pela Marinha em Minas Gerais, tem o propósito principal de manter a condição de pronto emprego e a capacidade expedicionária dos Fuzileiros Navais, para operar em todas as regiões do País, ao mesmo tempo em que permite reforçar a presença da Marinha no estado.

A operação conta com a participação de mais de 700 fuzileiros navais, Carros Lagarta Anfíbios (CLAnf), aviões de caça AF-1 Skyhawk, helicópteros UH-15 Super Cougar e UH-12 Esquilo, além de dezenas de embarcações, viaturas leves e pesadas, dentre vários outros equipamentos militares da Marinha do Brasil. As unidades participantes pertencem à Força de Fuzileiros da Esquadra e à Força Aeronaval, sediadas no Rio de Janeiro, e à Delegacia Fluvial de Furnas (DelFurnas), sediada em São José da Barra (MG).

Dentre as diversas atividades previstas para o exercício, destacam-se: desembarque ribeirinho, operações com CLAnf em ambiente fluvial, orientação fluvial diurna e noturna, técnicas de travessia, “hellocasting”, “tethered duck” diurno e noturno, mergulho, salto livre operacional, rapel, dentre outras. Os helicópteros operarão a partir de uma Base Aérea Expedicionária, que será ativada em Furnas.

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Força de Fuzileiros da Esquadra

A Força de Fuzileiros da Esquadra (FFE) é a tropa anfíbia da Marinha do Brasil, atuando em operações de guerra naval, ações com emprego limitado da força e atividades benignas. Trata-se de uma força estratégica de pronto emprego, de caráter anfíbio e expedicionário. Dentre algumas das suas ações mais recentes, destacam-se a participação nas operações de paz no Haiti e no Líbano; as operações de garantia da lei e da ordem no Rio de Janeiro; e a assistência humanitária e apoio à defesa civil durante as chuvas em Petrópolis. Em abril deste ano a Força de Reação Rápida dos Fuzileiros Navais foi certificada pela Organização das Nações Unidas (ONU) como nível 3 de prontidão para as Operações de Paz, o mais elevado nível operacional para aquela organização. A Força foi assim a primeira do País a atingir tal certificação, sendo atualmente a única no mundo.

Marcelo Barros, com informações da Marinha do Brasil
Jornalista (MTB 38082/RJ). Graduado em Sistemas de Informação pela Estácio de Sá (2009). Pós-graduado em Assessoria de Comunicação (UNIALPHAVILLE), MBA em Jornalismo Digital (UNIALPHAVILLE), Administração de Banco de Dados (UNESA), pós-graduado em Gestão da Tecnologia da Informação e Comunicação (UCAM) e MBA em Gestão de Projetos e Processos (UCAM). Atualmente é o vice-presidente do Instituto de Defesa Cibernética (www.idciber.org), editor-chefe do Defesa em Foco (www.defesaemfoco.com.br), revista eletrônica especializado em Defesa e Segurança, co-fundador do portal DCiber.org (www.dciber.org), especializado em Defesa Cibernética. Participo também como pesquisador voluntário no Laboratório de Simulações e Cenários (LSC) da Escola de Guerra Naval (EGN) nos subgrupos de Cibersegurança, Internet das Coisas e Inteligência Artificial. Especializações em Inteligência e Contrainteligência na ABEIC, Ciclo de Estudos Estratégicos de Defesa na ESG, Curso Avançado em Jogos de Guerra, Curso de Extensão em Defesa Nacional na ESD, entre outros. Atuo também como responsável da parte da tecnologia da informação do Projeto Radar (www.projetoradar.com.br), do Grupo Economia do Mar (www.grupoeconomiadomar.com.br) e Observatório de Políticas do Mar (www.observatoriopoliticasmar.com.br) ; e sócio da Editora Alpheratz (www.alpheratz.com.br).