Não fique refém dos algorítimos, nos siga no Instagram, Telegram ou no Whatsapp e fique atualizado com as últimas notícias. |
Nos dias 9 e 10 de outubro, o Centro de Guerra Acústica e Eletrônica da Marinha sediou o XV Encontro de Guerra Eletrônica de Defesa (EGED), reunindo representantes das Forças Armadas e do Ministério da Defesa para discutir estratégias e ações setoriais voltadas para a Guerra Eletrônica. O evento, presidido pelo Vice-Almirante Paulo César Bittencourt Ferreira, teve como foco o fortalecimento da interoperabilidade entre as Forças e o desenvolvimento de capacidades eletrônicas e cibernéticas.
Objetivos e Temas do XV Encontro de Guerra Eletrônica de Defesa
O principal objetivo do XV EGED foi promover o debate sobre a implementação de ações setoriais de defesa voltadas para a Guerra Eletrônica, fortalecendo a interoperabilidade entre as Forças Armadas. Durante os dois dias de evento, os participantes discutiram temas centrais, como a integração de sistemas de Guerra Eletrônica e Guerra Cibernética, áreas que estão cada vez mais interligadas no cenário de defesa moderno.
O encontro, que ocorreu nas instalações do Centro de Adestramento Almirante Marques de Leão, contou com a participação de membros das três Forças — Marinha, Exército e Força Aérea — e do Ministério da Defesa, além de especialistas que participaram por videoconferência. Entre os assuntos debatidos, destacou-se a necessidade de desenvolvimento contínuo de tecnologias de Guerra Eletrônica que possam enfrentar novas ameaças e assegurar a proteção das operações militares no Brasil. O evento reforçou a importância de manter a defesa eletrônica atualizada e integrada, refletindo o compromisso das Forças com a segurança nacional.
Interoperabilidade e Cooperação entre as Forças Armadas
Um dos temas centrais do XV EGED foi a interoperabilidade, ou seja, a capacidade das Forças Armadas de operar de forma integrada e coordenada em missões de Guerra Eletrônica. A colaboração entre Marinha, Exército e Força Aérea é fundamental para garantir uma defesa sólida e eficaz contra ameaças eletrônicas e cibernéticas, uma vez que a Guerra Eletrônica envolve múltiplos domínios de operação, incluindo terra, mar e ar.
Durante o encontro, foram discutidos exemplos de cooperação interforças que resultaram em operações bem-sucedidas, destacando a importância de um alinhamento estratégico contínuo. O EGED atua como uma plataforma essencial para que as três Forças desenvolvam uma estratégia conjunta, capaz de maximizar a eficiência e a prontidão operacional em cenários complexos de conflito. A cooperação entre as Forças Armadas não só melhora a resposta a ameaças, mas também promove o compartilhamento de informações e tecnologias, aumentando a capacidade defensiva do país.
O Vice-Almirante Paulo César Bittencourt Ferreira destacou que a Guerra Eletrônica é um dos pilares da defesa moderna e que a sinergia entre as Forças é fundamental para enfrentar novos desafios. “O sucesso na Guerra Eletrônica depende de uma estratégia integrada e da colaboração estreita entre todos os ramos das Forças Armadas. O EGED é um evento essencial para fortalecer essa união e aprimorar nossas capacidades”, afirmou.
Desenvolvimento Futuro e Capacidades em Guerra Eletrônica
O XV EGED também delineou ações futuras para o desenvolvimento da Capacidade de Guerra Eletrônica no Brasil. Durante o evento, foram apresentados avanços tecnológicos e desafios enfrentados na área, além de estratégias para fomentar a pesquisa e o desenvolvimento de novas tecnologias. Um dos focos principais foi a necessidade de adaptação às ameaças emergentes, como ataques cibernéticos sofisticados que utilizam técnicas de Guerra Eletrônica para desestabilizar sistemas de comunicação e comando.
Os participantes discutiram o papel crucial do investimento em pesquisa e inovação para manter a superioridade tecnológica. Além disso, ações foram traçadas para expandir a capacitação e o treinamento das tropas em cenários de Guerra Eletrônica, preparando-as para atuar de forma eficiente e adaptável diante de ameaças que estão em constante evolução. A troca de experiências durante o EGED reforça o compromisso com o desenvolvimento de um setor de defesa robusto e tecnologicamente avançado.
A expansão das capacidades em Guerra Eletrônica é vista como um componente estratégico para o futuro da defesa brasileira. Com a crescente dependência de sistemas eletrônicos em operações militares, a capacidade de proteger e neutralizar ameaças eletrônicas será um diferencial para assegurar a segurança nacional. O encontro serviu como um espaço de colaboração e planejamento, permitindo que as Forças avancem juntas rumo a um futuro onde a defesa eletrônica e cibernética sejam partes integradas e eficientes da estratégia militar do Brasil.
Participe no dia a dia do Defesa em Foco
Dê sugestões de matérias ou nos comunique de erros: WhatsApp 21 99459-4395