Marinha migra para Mercado Livre focando na economia de energia e sustentabilidade

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Com uma estratégia focada em economia e sustentabilidade, a Marinha do Brasil, por meio do Programa de Energia Naval, está transferindo suas Organizações Militares para o Mercado Livre. Gerido pela EMGEPRON, o programa já alcançou reduções de até 34% nas faturas de energia e projeta um futuro de autossuficiência energética para a instituição.

Economia e Sustentabilidade:

Estratégias de redução de custos com energia elétrica

A Marinha do Brasil tem implementado estratégias inovadoras para reduzir os custos com energia elétrica, sendo a migração para o Mercado Livre uma das mais significativas. Através deste sistema, as Organizações Militares (OM) negociam diretamente com os fornecedores de energia, obtendo condições mais vantajosas e adequadas ao seu perfil de consumo.

Adoção de práticas sustentáveis e renováveis

Além de buscar a economia financeira, a Marinha está empenhada em práticas sustentáveis. A integração de energias renováveis, como solar e eólica, tem sido uma prioridade, contribuindo para a redução da dependência de combustíveis fósseis e minimizando o impacto ambiental das atividades militares.

Casos de sucesso na Marinha do Brasil

Até o momento, 12 OM já completaram a migração para o Mercado Livre, resultando em uma economia média de 34% nas suas faturas de energia. Estas economias permitem a realocação de recursos para outras áreas essenciais, reforçando a eficiência operacional da Marinha.

Programa de Energia Naval:

Coordenação e gerenciamento pela EMGEPRON

A Empresa Gerencial de Projetos Navais (EMGEPRON) tem desempenhado um papel crucial na implementação do Programa de Energia Naval. Ela coordena todas as etapas do processo, desde a realização de estudos técnicos de medição de consumo de energia até a assessoria de viabilidade técnica, financeira e jurídica para as negociações no Mercado Livre.

Papel do Comando de Operações Navais

Sob a supervisão do Comando de Operações Navais, o programa visa otimizar o consumo energético das OM, alinhando-se com as diretrizes estratégicas da Marinha. Esta coordenação eficiente garante que todas as unidades militares estejam bem preparadas para a transição e obtenham os melhores resultados possíveis.

Desafios e conquistas do programa

Implementar um programa de tamanha magnitude não é isento de desafios. A necessidade de adaptar as infraestruturas existentes e capacitar o pessoal envolvido são alguns dos obstáculos enfrentados. No entanto, os resultados positivos alcançados até agora demonstram o sucesso das iniciativas adotadas.

Transição Energética na Marinha:

Processo de migração para o Mercado Livre

O processo de migração para o Mercado Livre começa com uma avaliação detalhada do consumo de energia de cada OM. A EMGEPRON realiza estudos técnicos para identificar padrões de uso e potenciais áreas de economia. Com base nesses dados, são elaboradas estratégias personalizadas para cada organização.

Avaliação técnica, financeira e jurídica das OM

Cada etapa da migração é acompanhada por uma análise rigorosa. A viabilidade técnica, financeira e jurídica é avaliada para garantir que a transição seja benéfica em todos os aspectos. Este cuidado assegura que todas as OM possam tirar pleno proveito das vantagens do Mercado Livre.

Resultados obtidos e metas futuras

Com a meta de que mais de 50% da carga da Marinha esteja no Mercado Livre até o início de 2025, o programa já mostra um impacto significativo. A longo prazo, espera-se que todas as OM elegíveis tenham iniciado o processo de migração, criando uma base sólida para a autossuficiência energética da Marinha.

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Marcelo Barros, com informações e imagens da Marinha do Brasil
Jornalista (MTB 38082/RJ). Graduado em Sistemas de Informação pela Estácio de Sá (2009). Pós-graduado em Assessoria de Comunicação (UNIALPHAVILLE), MBA em Jornalismo Digital (UNIALPHAVILLE), Administração de Banco de Dados (UNESA), pós-graduado em Gestão da Tecnologia da Informação e Comunicação (UCAM) e MBA em Gestão de Projetos e Processos (UCAM). Atualmente é o vice-presidente do Instituto de Defesa Cibernética (www.idciber.org), editor-chefe do Defesa em Foco (www.defesaemfoco.com.br), revista eletrônica especializado em Defesa e Segurança, co-fundador do portal DCiber.org (www.dciber.org), especializado em Defesa Cibernética. Participo também como pesquisador voluntário no Laboratório de Simulações e Cenários (LSC) da Escola de Guerra Naval (EGN) nos subgrupos de Cibersegurança, Internet das Coisas e Inteligência Artificial. Especializações em Inteligência e Contrainteligência na ABEIC, Ciclo de Estudos Estratégicos de Defesa na ESG, Curso Avançado em Jogos de Guerra, Curso de Extensão em Defesa Nacional na ESD, entre outros. Atuo também como responsável da parte da tecnologia da informação do Projeto Radar (www.projetoradar.com.br), do Grupo Economia do Mar (www.grupoeconomiadomar.com.br) e Observatório de Políticas do Mar (www.observatoriopoliticasmar.com.br) ; e sócio da Editora Alpheratz (www.alpheratz.com.br).

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