Marinha intensifica “Lei Seca Marítima” durante a Semana Santa no RJ

Pessoas em barcos no mar, bandeira do Brasil.
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Sob o sol e o movimento intenso nas águas fluminenses, a Marinha do Brasil, por meio da Capitania dos Portos do Rio de Janeiro (CPRJ), reforçou a fiscalização durante o feriado da Semana Santa com a Operação “Lei Seca Marítima”. A ação percorreu Paraty, Itacuruçá, Mangaratiba e Angra dos Reis, resultando em dezenas de abordagens e testes de alcoolemia.

Estratégia operacional da “Lei Seca Marítima”

A Operação “Lei Seca Marítima” segue um modelo tático adotado pela Marinha em períodos de grande fluxo náutico, especialmente em feriados prolongados e temporadas de verão. Durante a Semana Santa e Tiradentes, a CPRJ mobilizou embarcações e militares das Organizações Militares subordinadas, com foco na fiscalização de alcoolemia em condutores de embarcações, vistoria de documentos, equipamentos obrigatórios e verificação das condições de navegabilidade.

Tabela de abordagens, etilômetro e notificações.

Foram 148 embarcações abordadas, com 69 testes de bafômetro realizados. As 12 notificações aplicadas referem-se a infrações relacionadas ao uso de álcool e outras irregularidades que colocavam em risco a segurança da navegação. A operação seguiu os protocolos do Sistema de Segurança do Tráfego Aquaviário (SSTA) e integra o esforço contínuo da Marinha em garantir a ordem no ambiente marítimo.

Conscientização e impacto nas comunidades náuticas

Além da repressão a condutas perigosas, a Operação também teve caráter educativo. Os militares orientaram os condutores sobre a importância da navegação consciente, os riscos do consumo de álcool ao pilotar embarcações e o impacto dessas atitudes sobre o turismo náutico e a segurança das comunidades litorâneas.

Cidades como Paraty e Angra dos Reis, que atraem milhares de turistas e possuem economias fortemente ligadas à náutica, se beneficiam diretamente da presença ativa da Marinha. A “Lei Seca Marítima” contribui para elevar os padrões de comportamento no mar, promovendo uma cultura de responsabilidade entre navegadores e operadores turísticos.

O papel da Marinha na segurança aquaviária nacional

A atuação da Marinha do Brasil vai muito além da defesa da soberania em alto-mar. Por meio das Capitanias dos Portos e suas unidades subordinadas, a Força Naval exerce uma função essencial na preservação da vida humana no mar e na manutenção da ordem pública nas vias aquaviárias. A “Lei Seca Marítima” é um exemplo de como o poder naval atua de forma preventiva, presente e eficaz na proteção do tráfego aquaviário brasileiro.

A operação também reforça o papel da Marinha como agente de fiscalização federal, alinhado com políticas públicas de segurança e mobilidade no litoral. Ao promover ações contínuas e de alta visibilidade, como esta, a CPRJ assegura que o mar continue sendo um espaço seguro para lazer, transporte e desenvolvimento regional.

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Apoio

Marcelo Barros, com informações e imagens da Marinha do Brasil
Jornalista (MTB 38082/RJ). Graduado em Sistemas de Informação pela Estácio de Sá (2009). Pós-graduado em Assessoria de Comunicação (UNIALPHAVILLE), MBA em Jornalismo Digital (UNIALPHAVILLE), Administração de Banco de Dados (UNESA), pós-graduado em Gestão da Tecnologia da Informação e Comunicação (UCAM) e MBA em Gestão de Projetos e Processos (UCAM). Atualmente é o vice-presidente do Instituto de Defesa Cibernética (www.idciber.org), editor-chefe do Defesa em Foco (www.defesaemfoco.com.br), revista eletrônica especializado em Defesa e Segurança, co-fundador do portal DCiber.org (www.dciber.org), especializado em Defesa Cibernética. Participo também como pesquisador voluntário no Laboratório de Simulações e Cenários (LSC) da Escola de Guerra Naval (EGN) nos subgrupos de Cibersegurança, Internet das Coisas e Inteligência Artificial. Especializações em Inteligência e Contrainteligência na ABEIC, Ciclo de Estudos Estratégicos de Defesa na ESG, Curso Avançado em Jogos de Guerra, Curso de Extensão em Defesa Nacional na ESD, entre outros. Atuo também como responsável da parte da tecnologia da informação do Projeto Radar (www.projetoradar.com.br), do Grupo Economia do Mar (www.grupoeconomiadomar.com.br) e Observatório de Políticas do Mar (www.observatoriopoliticasmar.com.br) ; e sócio da Editora Alpheratz (www.alpheratz.com.br).