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Em um cenário de altas temperaturas e baixa umidade, um incêndio florestal colocou em risco a vegetação e a segurança de São Pedro da Aldeia no dia 17 de fevereiro. Para impedir a propagação das chamas, a Marinha do Brasil acionou o Comando da Força Aeronaval (ComForAerNav), que empregou helicópteros e equipes especializadas da Base Aérea Naval de São Pedro da Aldeia (BAeNSPA). A rápida mobilização e a precisão na operação foram fundamentais para controlar o fogo e minimizar os impactos na região.
A resposta da Marinha ao incêndio em São Pedro da Aldeia
A prontidão operacional da Marinha do Brasil foi essencial para conter o incêndio que avançava rapidamente nas proximidades da Rodovia Amaral Peixoto, estrada que liga São Pedro da Aldeia a Búzios. Assim que a situação foi detectada, o Comando da Força Aeronaval (ComForAerNav) coordenou uma ação emergencial para conter o fogo antes que ele atingisse áreas mais amplas.
A Base Aérea Naval de São Pedro da Aldeia (BAeNSPA) mobilizou militares do Grupo de Controle de Avarias e da Divisão de Combate a Incêndio e Resgate, que atuaram diretamente no solo para conter a propagação das chamas. Paralelamente, o Corpo de Bombeiros do Estado do Rio de Janeiro também foi acionado e trabalhou em conjunto com as equipes militares, demonstrando a importância da cooperação entre as forças de emergência para uma resposta eficaz.
O emprego de aeronaves no combate às chamas
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O combate ao incêndio contou com o apoio estratégico da aviação naval, que utilizou aeronaves especializadas para mapear e atuar sobre a área afetada. Um helicóptero AH-11B “Super Lynx”, do 1º Esquadrão de Helicópteros de Esclarecimento e Ataque, foi empregado para sobrevoar a região e avaliar a extensão das chamas, fornecendo informações precisas sobre a gravidade da situação.
Diante do risco de um evento de grandes proporções, um helicóptero UH-15 “Super Cougar”, do 2º Esquadrão de Helicópteros de Emprego Geral, foi acionado para atuar no combate direto ao fogo. Equipada com um bambi bucket, a aeronave realizou 11 investidas, coletando água da Lagoa de Araruama e despejando-a sobre os focos de incêndio. A manobra foi fundamental para reduzir a intensidade das chamas e impedir sua propagação.
O impacto da operação e a importância da ação conjunta
Graças à ação rápida e coordenada da Marinha do Brasil, com o suporte do Corpo de Bombeiros do Estado do Rio de Janeiro, o incêndio foi controlado antes de causar danos irreversíveis ao bioma da região. A operação demonstrou a eficiência da prontidão operacional da Força Aeronaval e a importância da integração entre forças militares e órgãos civis de emergência.
A atuação da aviação naval em situações como essa reforça a capacidade da Marinha do Brasil em responder a emergências ambientais, protegendo não apenas as instalações militares, mas também áreas de interesse ecológico e comunidades locais. O emprego de aeronaves, aliado à mobilização terrestre da BAeNSPA, evidenciou a sinergia entre tecnologia, preparo técnico e resposta rápida, garantindo a eficácia da missão.
Além de conter o incêndio, a operação também destaca a necessidade de prevenção e conscientização sobre os riscos ambientais, especialmente em períodos de seca e altas temperaturas. A prontidão da Força Aeronaval segue sendo um fator essencial para garantir a segurança da população e do meio ambiente em situações emergenciais.
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