Entre os dias 22 e 26 de abril, a Marinha do Brasil, através do Comando do 6º Distrito Naval, desempenhou um papel crucial na operação “Juizados em Ação nas Comunidades Tradicionais de MS – Expedição Indígena dos Guató”. Este projeto, em parceria com o Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul (TJMS), reflete um esforço conjunto para superar as barreiras geográficas e proporcionar acesso à justiça e outros serviços vitais para as comunidades ribeirinhas e indígenas ao longo do rio Paraguai.
Logística Naval e Cooperação Multidisciplinar
O Navio-Transporte Fluvial “Paraguassu” foi a espinha dorsal da logística, transportando 92 pessoas, incluindo civis e militares, e navegando cerca de 550 quilômetros. A expedição contou com o suporte de várias embarcações adaptadas para superar os desafios apresentados pelo baixo nível das águas, garantindo que todos os serviços programados chegassem aos destinatários. Esta operação destaca a capacidade única da Marinha em prover acesso a áreas remotas, essencial para o sucesso da missão.
Serviços Oferecidos e Impacto Comunitário
A expedição ofereceu uma gama de serviços essenciais, desde a abertura de processos jurídicos e emissão de documentos até serviços de saúde e social. Ao todo, foram realizados 624 atendimentos, demonstrando o impacto significativo e a necessidade dessas intervenções. As atividades incluíram também ações culturais e de integração com as comunidades locais, como foi destacado pelo cacique Osvaldo Corrêa da Costa durante a solenidade de abertura.
A Importância da Parceria para a Justiça e Cidadania
O Vice-Almirante Iunis Távora Said, comandante do 6° Distrito Naval, e o Desembargador Alexandre Bastos, Presidente do Conselho de Supervisão dos Juizados Especiais, ressaltaram a importância desta parceria. Eles destacaram como a colaboração entre a Marinha e o TJMS é vital para garantir que os direitos e serviços cheguem às populações em localidades de difícil acesso, reafirmando o compromisso de ambas as instituições com a promoção da cidadania e da justiça.