Representante da Marinha do Brasil, Capitão de Corveta (FN) Fernando Lima, ministra palestra sobre “Estratégia contra Artefatos Explosivos”

A Marinha do Brasil, representada pelo Corpo de Fuzileiros Navais (CFN), participou do Projeto de Desenvolvimento de Estratégia Contra Artefatos Explosivos da Organização das Nações Unidas (ONU), na cidade de Roma, no período de 8 a 15 de julho.

O evento teve como objetivo organizar os esforços em todos os níveis, criar a mentalidade de integração e interoperabilidade e permitir uma cultura de excelência no combate aos artefatos explosivos que, nos últimos anos, têm sido a causa de um consistente aumento no número de acidentes fatais e danos causados contra Forças de Segurança, populações civis, pessoal da ONU, infraestruturas e outros atores nas áreas de missões de paz ao redor do mundo, além da difusão do medo, do terrorismo e até mesmo a desestabilização de estruturas governamentais.

Sob a coordenação do Departamento de Operações de Paz (DPO) da ONU, o evento contou com a participação de especialistas do Brasil, Holanda, Índia, Indonésia, Itália, Nepal, Quênia, Reino Unido e Ucrânia. A comitiva brasileira, capitaneada pelo Ministério da Defesa, participou com militares da Marinha do Brasil e do Exército Brasileiro, sendo o CFN representado pelo Capitão de Corveta (FN) Fernando Lima.

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Especialistas Participantes do Brasil, Holanda, Índia, Indonésia, Itália,
Nepal, Quênia, Reino Unido e Ucrânia

A participação do CFN, além de contribuir para os objetivos de estratégia global contra artefatos explosivos, contribuiu para a gestão do conhecimento do tema, que está diretamente ligado à iniciativa da MB/CFN de inserir uma nova capacidade no Sistema de Prontidão de Capacidades de Manutenção da Paz da ONU (UNPCRS), qual seja o Grupamento Operativo de Fuzileiros Navais EOD (Explosive Ordnance Disposal), valor Pelotão, a 95 militares, e a um possível emprego da Quick Reaction Force (QRF) da MB, recentemente elevada ao nível 3 junto à ONU, que, caso seja desdobrada, encontrará este tipo de desafio no terreno.

Marcelo Barros, com informações da Marinha do Brasil
Jornalista (MTB 38082/RJ). Graduado em Sistemas de Informação pela Estácio de Sá (2009). Pós-graduado em Assessoria de Comunicação (UNIALPHAVILLE), MBA em Jornalismo Digital (UNIALPHAVILLE), Administração de Banco de Dados (UNESA), pós-graduado em Gestão da Tecnologia da Informação e Comunicação (UCAM) e MBA em Gestão de Projetos e Processos (UCAM). Atualmente é o vice-presidente do Instituto de Defesa Cibernética (www.idciber.org), editor-chefe do Defesa em Foco (www.defesaemfoco.com.br), revista eletrônica especializado em Defesa e Segurança, co-fundador do portal DCiber.org (www.dciber.org), especializado em Defesa Cibernética. Participo também como pesquisador voluntário no Laboratório de Simulações e Cenários (LSC) da Escola de Guerra Naval (EGN) nos subgrupos de Cibersegurança, Internet das Coisas e Inteligência Artificial. Especializações em Inteligência e Contrainteligência na ABEIC, Ciclo de Estudos Estratégicos de Defesa na ESG, Curso Avançado em Jogos de Guerra, Curso de Extensão em Defesa Nacional na ESD, entre outros. Atuo também como responsável da parte da tecnologia da informação do Projeto Radar (www.projetoradar.com.br), do Grupo Economia do Mar (www.grupoeconomiadomar.com.br) e Observatório de Políticas do Mar (www.observatoriopoliticasmar.com.br) ; e sócio da Editora Alpheratz (www.alpheratz.com.br).