Marinha começa a incorporar o helicóptero IH-18 Esquilo B3e

Manutenção de helicóptero em hangar da marinha.
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O rotor do futuro já começa a girar: a Marinha do Brasil deu início ao processo de recebimento do helicóptero IH-18, designação militar para o H125 Esquilo B3e. A aeronave será empregada pelo 1º Esquadrão de Helicópteros de Instrução (EsqdHI-1), no âmbito do Projeto TH-X, que visa a renovação dos meios usados no treinamento de voo. Pilotos e técnicos conduzem, em Itajubá (MG), uma rigorosa fase de testes e inspeções técnicas.

Projeto TH-X e Modernização da Frota de Instrução

O Projeto TH-X surge como resposta à necessidade de atualização da frota de helicópteros utilizada na formação dos aviadores navais. O IH-18 chega para substituir os já consagrados, porém veteranos, IH-6B Jet Ranger III, que serviram à instrução por décadas. A escolha do modelo H125 Esquilo B3e se deu por sua robustez, confiabilidade e capacidade tecnológica, o que permitirá elevar o padrão de ensino no Curso de Aperfeiçoamento de Aviação para Oficiais (CAAvO).

Com cockpit digital, maior estabilidade e versatilidade de emprego, o IH-18 garante segurança operacional aprimorada, maior vida útil e capacidade de adaptação a múltiplos perfis de voo. A padronização e modernização da frota também facilitam o treinamento conjunto com outras forças e aumentam a capacidade de resposta da Aviação Naval em missões reais.

Treinamento Integrado e Qualificação das Equipes

Equipe manutenção de helicóptero em hangar.

O processo de recebimento, conduzido nas instalações da Helibrás, em Itajubá (MG), é supervisionado por uma equipe multidisciplinar composta por pilotos e mecânicos do EsqdHI-1, além de técnicos do Instituto de Pesquisas e Ensaios em Voo (IPEV) e do Instituto de Fomento e Coordenação Industrial (IFI). O trabalho abrange desde inspeções físicas e análise documental até testes de voo técnico, garantindo que a aeronave esteja em conformidade com os padrões contratados e operacionais.

A atividade também serve como oportunidade para o treinamento prático das equipes da Marinha, que acompanham de perto o processo e se qualificam para atuar com o novo sistema. A familiarização antecipada com o IH-18 é fundamental para garantir a transição eficiente e segura entre a frota antiga e os novos modelos que estão sendo incorporados à instrução.

Impacto Operacional e Formação de Aviadores

A chegada do IH-18 representa mais do que uma simples troca de aeronave: ela inaugura um novo capítulo na formação dos aviadores navais brasileiros. A aeronave poderá ser usada não apenas no CAAvO, mas também em missões de apoio logístico, transporte leve e adestramento avançado, ampliando a versatilidade operacional da Aviação Naval.

Com um helicóptero mais moderno, eficiente e seguro, a Marinha fortalece sua capacidade de formar pilotos com maior preparo técnico e tático, prontos para enfrentar os desafios contemporâneos e futuros em ambientes terrestres, marítimos ou ribeirinhos. A iniciativa é mais um passo no compromisso contínuo da Força com a excelência operacional e a modernização dos meios aeronavais.

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Apoio

Marcelo Barros, com informações e imagens da Marinha do Brasil
Jornalista (MTB 38082/RJ). Graduado em Sistemas de Informação pela Estácio de Sá (2009). Pós-graduado em Assessoria de Comunicação (UNIALPHAVILLE), MBA em Jornalismo Digital (UNIALPHAVILLE), Administração de Banco de Dados (UNESA), pós-graduado em Gestão da Tecnologia da Informação e Comunicação (UCAM) e MBA em Gestão de Projetos e Processos (UCAM). Atualmente é o vice-presidente do Instituto de Defesa Cibernética (www.idciber.org), editor-chefe do Defesa em Foco (www.defesaemfoco.com.br), revista eletrônica especializado em Defesa e Segurança, co-fundador do portal DCiber.org (www.dciber.org), especializado em Defesa Cibernética. Participo também como pesquisador voluntário no Laboratório de Simulações e Cenários (LSC) da Escola de Guerra Naval (EGN) nos subgrupos de Cibersegurança, Internet das Coisas e Inteligência Artificial. Especializações em Inteligência e Contrainteligência na ABEIC, Ciclo de Estudos Estratégicos de Defesa na ESG, Curso Avançado em Jogos de Guerra, Curso de Extensão em Defesa Nacional na ESD, entre outros. Atuo também como responsável da parte da tecnologia da informação do Projeto Radar (www.projetoradar.com.br), do Grupo Economia do Mar (www.grupoeconomiadomar.com.br) e Observatório de Políticas do Mar (www.observatoriopoliticasmar.com.br) ; e sócio da Editora Alpheratz (www.alpheratz.com.br).

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