Marinha avança no desenvolvimento do Navio-Patrulha NPa500BR

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A modernização da frota da Marinha do Brasil deu mais um passo importante com a entrega do Projeto Básico de Engenharia do Navio-Patrulha Brasileiro de 500 toneladas (NPa500BR) à Empresa Gerencial de Projetos Navais (EMGEPRON). O documento, elaborado pelo Centro de Projetos de Sistemas Navais (CPSN), representa um avanço estratégico para o fortalecimento da vigilância marítima e da indústria naval brasileira.

Características e Capacidades do NPa500BR

O NPa500BR foi projetado para atuar na proteção da Zona Econômica Exclusiva (ZEE) brasileira, desempenhando missões de patrulha, combate a ilícitos, busca e salvamento, fiscalização do tráfego marítimo e apoio às operações navais. O navio foi concebido para operar com alta eficiência e autonomia, atendendo aos requisitos estratégicos da Marinha do Brasil.

A embarcação contará com modernos sistemas de comando e controle, sensores de última geração e um conjunto de armamentos adequados para a defesa de áreas estratégicas. Com um projeto que segue rigorosos padrões internacionais, o NPa500BR possui certificação de uma sociedade classificadora homologada pela International Association of Classification Societies (IACS), garantindo sua conformidade com as melhores práticas globais da indústria naval.

Desenvolvimento do Projeto e Parceria com a EMGEPRON

O projeto do NPa500BR foi conduzido pelo CPSN, em parceria com a EMGEPRON e Diretorias Especializadas da Marinha do Brasil. A metodologia aplicada seguiu princípios de Engenharia de Sistemas, priorizando a Gestão do Ciclo de Vida e o Apoio Logístico Integrado, o que permitiu maior integração física do projeto e facilitou sua futura industrialização.

Com a entrega do Projeto Básico de Engenharia, a EMGEPRON assume a próxima etapa do desenvolvimento, que inclui a definição de fornecedores e a preparação para a construção do primeiro navio. Esse avanço é fundamental para garantir que a Marinha do Brasil disponha de meios navais modernos e eficazes para a defesa das águas jurisdicionais do país.

Impacto na Base Industrial de Defesa e na Economia

Além do reforço à capacidade operacional da Marinha, o desenvolvimento do NPa500BR tem um impacto significativo na Base Industrial de Defesa (BID) e na economia nacional. A construção da nova classe de navios busca integrar estaleiros e fornecedores brasileiros, promovendo a geração de empregos e incentivando a transferência de tecnologia para a indústria naval do país.

O fortalecimento da indústria naval brasileira com projetos como o NPa500BR contribui para a autonomia do Brasil na produção de seus próprios meios de defesa, reduzindo a dependência de importações e ampliando a presença do país no cenário global. A iniciativa reforça o compromisso da Marinha com a modernização da frota e o desenvolvimento tecnológico nacional.

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Apoio

Marcelo Barros, com informações e imagens da Marinha do Brasil
Jornalista (MTB 38082/RJ). Graduado em Sistemas de Informação pela Estácio de Sá (2009). Pós-graduado em Assessoria de Comunicação (UNIALPHAVILLE), MBA em Jornalismo Digital (UNIALPHAVILLE), Administração de Banco de Dados (UNESA), pós-graduado em Gestão da Tecnologia da Informação e Comunicação (UCAM) e MBA em Gestão de Projetos e Processos (UCAM). Atualmente é o vice-presidente do Instituto de Defesa Cibernética (www.idciber.org), editor-chefe do Defesa em Foco (www.defesaemfoco.com.br), revista eletrônica especializado em Defesa e Segurança, co-fundador do portal DCiber.org (www.dciber.org), especializado em Defesa Cibernética. Participo também como pesquisador voluntário no Laboratório de Simulações e Cenários (LSC) da Escola de Guerra Naval (EGN) nos subgrupos de Cibersegurança, Internet das Coisas e Inteligência Artificial. Especializações em Inteligência e Contrainteligência na ABEIC, Ciclo de Estudos Estratégicos de Defesa na ESG, Curso Avançado em Jogos de Guerra, Curso de Extensão em Defesa Nacional na ESD, entre outros. Atuo também como responsável da parte da tecnologia da informação do Projeto Radar (www.projetoradar.com.br), do Grupo Economia do Mar (www.grupoeconomiadomar.com.br) e Observatório de Políticas do Mar (www.observatoriopoliticasmar.com.br) ; e sócio da Editora Alpheratz (www.alpheratz.com.br).

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