Até o dia 31 de julho, a Marinha do Brasil coordena a Operação Verão Amazônico 2022 com 105 militares fiscalizando a segurança do transporte de pessoas e de cargas no Pará. Até agora, a Capitania dos Portos da Amazônia Oriental contabiliza 2.006 embarcações inspecionadas, das quais 20 foram apreendidas, além de 95 notificações e cinco inquéritos administrativos instaurados.

Ao contrário do que acontece na maior parte do País, a região amazônica acaba tendo estações climáticas diferentes. Nesta época do ano é comum a estiagem das chuvas na área, o que favorece bastante o surgimento das chamadas praias de rios e altas temperaturas, que podem ultrapassar os 36°C. Por esse motivo, há um aumento do tráfego das embarcações de esporte e lazer na região, somado ao período de férias e às festividades típicas desta época do ano.

Equipes de Inspetores Navais estão atuando na capital paraense no Distrito de Icoaraci, na Av. Bernardo Sayão, na Praça Princesa Isabel e no Terminal Hidroviário de Belém. Já no interior do estado, a atuação está sendo em Marudá, Salinópolis, Altamira, Tucuruí e Marabá. A operação tem o objetivo de assegurar a salvaguarda da vida humana no mar, rios e lagos, além da segurança da navegação e a prevenção da poluição hídrica gerada pelas embarcações.

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Equipes de Inspetores Navais conferem documentos das embarcações | Imagem: 1T(RM2-T) Hisamitsu / Marinha do Brasil

De acordo com o Capitão dos Portos da Amazônia Oriental, Capitão de Mar e Guerra André Luís Martini Vieira, durante o verão amazônico, os inspetores navais fazem verificação da capacidade de lotação de passageiros nas embarcações, transporte de carga e ferryboats, analisando se estão em condições de segurança para a população.

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“Em períodos como esse, a operação reforça a fiscalização das embarcações que transportam pessoas que estão em passeio, por exemplo. Visamos reduzir os acidentes nos rios da região. Paralelamente a esse controle, promovemos ações educativas para orientar a população sobre segurança da navegação”, afirmou.

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Inspeção no Terminal Hidroviário de Belém (PA) | Imagem: 1T(RM2-T) Hisamitsu / Marinha do Brasil
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Por Primeiro-Tenente (RM2-T) Luciana Santos de Almeida

Marcelo Barros, com informações da Marinha do Brasil
Jornalista (MTB 38082/RJ). Graduado em Sistemas de Informação pela Estácio de Sá (2009). Pós-graduado em Assessoria de Comunicação (UNIALPHAVILLE), MBA em Jornalismo Digital (UNIALPHAVILLE), Administração de Banco de Dados (UNESA), pós-graduado em Gestão da Tecnologia da Informação e Comunicação (UCAM) e MBA em Gestão de Projetos e Processos (UCAM). Atualmente é o vice-presidente do Instituto de Defesa Cibernética (www.idciber.org), editor-chefe do Defesa em Foco (www.defesaemfoco.com.br), revista eletrônica especializado em Defesa e Segurança, co-fundador do portal DCiber.org (www.dciber.org), especializado em Defesa Cibernética. Participo também como pesquisador voluntário no Laboratório de Simulações e Cenários (LSC) da Escola de Guerra Naval (EGN) nos subgrupos de Cibersegurança, Internet das Coisas e Inteligência Artificial. Especializações em Inteligência e Contrainteligência na ABEIC, Ciclo de Estudos Estratégicos de Defesa na ESG, Curso Avançado em Jogos de Guerra, Curso de Extensão em Defesa Nacional na ESD, entre outros. Atuo também como responsável da parte da tecnologia da informação do Projeto Radar (www.projetoradar.com.br), do Grupo Economia do Mar (www.grupoeconomiadomar.com.br) e Observatório de Políticas do Mar (www.observatoriopoliticasmar.com.br) ; e sócio da Editora Alpheratz (www.alpheratz.com.br).