MAG 7,62mm: a metralhadora que garante superioridade no combate

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No calor escaldante da Caatinga, um combatente camuflado se posiciona com precisão. Em suas mãos, uma das armas mais confiáveis do campo de batalha: a Metralhadora MAG 7,62mm. Símbolo de potência e resistência, essa metralhadora de apoio geral é essencial para garantir superioridade no combate, oferecendo alta cadência de tiro, alcance impressionante e robustez testada em diversos cenários operacionais. Não à toa, nos corpos de tropa, ela é carinhosamente chamada de “Dona MAG”, uma referência ao respeito e à confiança que inspira entre os militares.

A Metralhadora MAG no campo de batalha

Projetada para fornecer apoio de fogo eficiente, a MAG 7,62mm desempenha um papel crucial nas operações militares. Com uma taxa de disparo de até 1.000 tiros por minuto e alcance máximo de 3.800 metros, essa metralhadora tem o poder de suprimir posições inimigas e garantir a superioridade tática das tropas em combate.

Sua versatilidade permite o uso em diversas configurações: pode ser operada no solo, com um bipé para maior estabilidade; montada em tripés para posições fixas; ou acoplada a viaturas militares, expandindo sua capacidade de mobilidade e ataque. Essas características fazem da MAG uma arma essencial para diferentes cenários, desde combates urbanos até operações na selva ou no semiárido brasileiro.

O apelido “Dona MAG” não surgiu à toa. Nos quartéis, ela é reverenciada nas canções de treinamento físico militar, entoadas por soldados em todos os rincões do Brasil. Sua presença inspira respeito e simboliza a força de uma arma confiável, capaz de operar sob as condições mais extremas.

Características técnicas da MAG 7,62mm

A Metralhadora MAG (Mitrailleuse d’Appui Général, ou Metralhadora de Apoio Geral) foi desenvolvida na Bélgica pela FN Herstal na década de 1950 e rapidamente adotada por diversas forças militares ao redor do mundo. Seu sucesso se deve à confiabilidade do sistema de funcionamento a gás e ao uso da munição 7,62×51mm NATO, conhecida por seu poder destrutivo e precisão.

O cano da MAG pode atingir temperaturas de até 215°C devido à alta cadência de disparo, exigindo substituição rápida para evitar superaquecimento. Sua estrutura robusta, porém, garante resistência ao desgaste, tornando-a uma arma de longo ciclo de vida útil, desde que bem mantida.

Além da versão padrão, a MAG pode ser empregada em diferentes configurações, dependendo da necessidade da tropa. Quando utilizada com mira óptica, seu alcance efetivo aumenta, permitindo melhor precisão a médias e longas distâncias. Em veículos blindados e helicópteros, a metralhadora se torna ainda mais letal, sendo usada como armamento defensivo ou de apoio a forças terrestres.

O papel da MAG nas Forças Armadas

Atualmente, a MAG 7,62mm está presente em diversas unidades do Exército Brasileiro, sendo utilizada em missões de patrulha, segurança de fronteiras e combate a ilícitos. Sua capacidade de fornecer apoio de fogo contínuo a tropas terrestres faz dela uma peça essencial nas estratégias militares, especialmente em operações contra forças irregulares ou em ambientes hostis.

No cenário internacional, a MAG é amplamente empregada por exércitos de mais de 80 países, incluindo Estados Unidos, Reino Unido e França. Sua confiabilidade e potência a tornam uma escolha frequente para unidades de elite e tropas de infantaria mecanizada.

Mesmo diante da evolução das metralhadoras de apoio, a MAG continua sendo um dos armamentos mais eficientes da atualidade. O treinamento intensivo para operar e manter essa arma é parte fundamental da formação dos militares, garantindo que sua eficácia seja mantida em qualquer tipo de missão.

Com décadas de história e um desempenho inquestionável, a “Dona MAG” segue firme como um dos maiores ícones do poder de fogo militar, garantindo que os combatentes brasileiros estejam sempre prontos para qualquer desafio.

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Marcelo Barros, com informações e imagens do Exército Brasileiro
Jornalista (MTB 38082/RJ). Graduado em Sistemas de Informação pela Estácio de Sá (2009). Pós-graduado em Assessoria de Comunicação (UNIALPHAVILLE), MBA em Jornalismo Digital (UNIALPHAVILLE), Administração de Banco de Dados (UNESA), pós-graduado em Gestão da Tecnologia da Informação e Comunicação (UCAM) e MBA em Gestão de Projetos e Processos (UCAM). Atualmente é o vice-presidente do Instituto de Defesa Cibernética (www.idciber.org), editor-chefe do Defesa em Foco (www.defesaemfoco.com.br), revista eletrônica especializado em Defesa e Segurança, co-fundador do portal DCiber.org (www.dciber.org), especializado em Defesa Cibernética. Participo também como pesquisador voluntário no Laboratório de Simulações e Cenários (LSC) da Escola de Guerra Naval (EGN) nos subgrupos de Cibersegurança, Internet das Coisas e Inteligência Artificial. Especializações em Inteligência e Contrainteligência na ABEIC, Ciclo de Estudos Estratégicos de Defesa na ESG, Curso Avançado em Jogos de Guerra, Curso de Extensão em Defesa Nacional na ESD, entre outros. Atuo também como responsável da parte da tecnologia da informação do Projeto Radar (www.projetoradar.com.br), do Grupo Economia do Mar (www.grupoeconomiadomar.com.br) e Observatório de Políticas do Mar (www.observatoriopoliticasmar.com.br) ; e sócio da Editora Alpheratz (www.alpheratz.com.br).

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