Lamborghini não será utilizada em operações policiais ou patrulhas. Crédito: Divulgação/Polícia Federal

A frota da Polícia Federal do Paraná ganhou um reforço de luxo que provavelmente é a viatura mais cara do Brasil. Trata-se de uma Lamborghini Gallardo LP 560-4, um supercarro avaliado em nada menos do que R$ 800.000. O carro foi cedido à PF pela Justiça Federal após ser apreendido em julho durante as investigações da Operação Daemon, que apurou supostas fraudes em negociações com criptomoedas.

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Antes de virar viatura, a Lamborghini pertencia a Cláudio José de Oliveira, que era conhecido como “Rei do Bitcoin”. Oliveira é acusado de integrar um grupo que teria desviado cerca de R$ 1,5 bilhão em negociações que simulavam compra e venda de criptomoedas. O empresário está em prisão preventiva desde o último dia 5 de julho.

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Carro pertencia a empresário conhecido como “Rei do Bitcoin”. Crédito: Divulgação/Polícia Federal

Além de mais cara, a nova viatura também deve ser a mais potente entre todas que temos no Brasil. A Lamborghini LP 560-4 é equipada com um motor de 10 cilindros com 560 cv de potência. Isso permite que o superesportivo vá de zero a 100 quilômetros por hora em apenas 3,7 segundos e alcance uma velocidade máxima de 325 quilômetros por hora.

Pouco tempo com a PF

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Lamborghini não será utilizada em operações policiais ou patrulhas. Crédito: Divulgação/Polícia Federal

Apesar de ter sido pintada como todas as demais viaturas, a Lamborghini não será usada em ações da PF, sendo destinada para exposições, eventos e ações pedagógicas sobre repressão ao crime organizado, a fim de demonstrar a importância de buscar inviabilizar financeiramente grupos criminosos e organizações ilegais.

Além disso, o superesportivo não vai ficar muito tempo na garagem da PF ou pintado como viatura, já que a permissão que a justiça deu para uso do carro é temporária, contudo, o prazo para devolução do veículo não foi divulgado. Após ser devolvida, a Lamborghini será leiloada e o dinheiro arrecadado será usado para indenizar as vítimas das supostas fraudes investigadas pela Operação Daemon.

Via: O Globo