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Suor, resistência e espírito de corpo marcaram o Batismo de Fogo de 27 aspirantes da Escola Naval, realizado no 2º Batalhão de Infantaria de Fuzileiros Navais – Batalhão “Humaitá”. O exercício, ocorrido nos dias 27 e 28 de março, simboliza a passagem definitiva dos futuros oficiais ao Corpo de Fuzileiros Navais, coroada com a entrega do distintivo de Fuzileiro Naval.
Estrutura e exigências do Batismo de Fogo no Batalhão “Humaitá”
O Batismo de Fogo é um dos momentos mais exigentes da formação dos aspirantes. A programação teve início com instruções de cerimonial e aprestamento, fundamentais para padronizar posturas e empregar corretamente o equipamento de combate. Na sequência, os jovens participaram de treinamentos técnicos de combate, com foco em maneabilidade no terreno, uso de abrigos e ergonomia de combate.
A etapa física incluiu uma marcha de 8 km pelo Complexo Naval da Ilha do Governador, natação utilitária com equipamento completo, instruções com equipamentos de visão noturna, corrida em “calça e boot” e, por fim, a desafiadora pista de cabos e obstáculos. Essas atividades simulam situações reais enfrentadas por combatentes anfíbios em operações, exigindo força, agilidade, disciplina e resistência mental.
Espírito de corpo, superação e presença feminina na formação
Além do desafio físico e técnico, o Batismo de Fogo é uma prova de espírito de corpo e superação coletiva. Os aspirantes, juntos, enfrentam os obstáculos com motivação e vibração, reforçando os laços que formarão a base da convivência militar. Este ano, a presença de duas aspirantes mulheres simboliza a inclusão crescente das mulheres nas fileiras dos Fuzileiros Navais, quebrando paradigmas em um ambiente tradicionalmente masculino.
A participação feminina na formação de combatentes anfíbios reafirma os valores de igualdade de oportunidades nas Forças Armadas, demonstrando que o mérito e a capacidade de liderança não têm gênero. A superação individual e coletiva neste estágio fortalece a confiança e a preparação dos futuros oficiais.
Simbolismo do distintivo e a transição para o Corpo de FN
O ápice da jornada ocorre no momento em que os aspirantes recebem o distintivo de Fuzileiro Naval. Mais do que um símbolo, a insígnia representa a integração ao Corpo de FN, consolidando a identidade do combatente anfíbio. A entrega do distintivo sela um compromisso com os valores da Marinha do Brasil: coragem, lealdade, comprometimento e honra.
A cerimônia, realizada após o cumprimento de todas as etapas, marca o fim de um ciclo e o início de uma nova fase, na qual os aspirantes passam a atuar efetivamente como combatentes preparados para missões táticas complexas, em ambientes marítimos e terrestres.
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