A Internet das Coisas Militares/Campo de Batalha é uma rede de sensores, wearables e dispositivos IoT que usam a computação em nuvem e borda para criar uma força de combate coesa. (Crédito da foto: Exército dos EUA, Internet das Coisas de Campo de Batalha (IoBT) Dia de Oportunidade da Aliança de Pesquisa Colaborativa (CRA), 27 de março de 2017.)

O futuro do combate militar está indo para o lado da alta tecnologia à medida que os cientistas criam uma Internet das Coisas para equipamentos de combate incorporados com wearables biométricos para ajudar os soldados a identificar o inimigo, ter melhor desempenho em batalha e acessar dispositivos e sistemas de armas usando computação de borda rápida.

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Recentemente, o Laboratório de Pesquisa do Exército dos Estados Unidos concedeu US$ 25 milhões à Alliance for Internet of Battlefield Things Research on Evolving Intelligent Goal-driven Networks (IoBT REIGN) para desenvolver novas análises preditivas de campo de batalha.

Os pesquisadores dizem que um elemento-chave do IoBT/IoMT saudável é uma arquitetura de borda forte que usa biometria, sensores ambientais e outros dispositivos conectados para enviar e receber dados rapidamente, permitindo que os militares respondam a situações potencialmente perigosas no campo de batalha.

O que é internet das coisas militares/de campo de batalha (IoMT IoBT)?
A Internet das Coisas tem fortes aplicações militares, conectando navios, aviões, tanques, drones, soldados e bases operacionais em uma rede coesa que aumenta a consciência situacional, avaliação de riscos e tempo de resposta.

“A Internet das Coisas de Campo de Batalha (IoBT) envolve a plena realização de sensoriamento generalizado, computação generalizada e comunicação generalizada, levando a uma escala sem precedentes de informações produzidas pelos sensores em rede e unidades de computação”, diz nova pesquisa intitulada “Context Aware Ubiquitous Biometrics in Edge of Military Things” no IEEE Cloud Computing.

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A indústria de Internet das Coisas deve superar 50 bilhões em 2020. (Crédito da foto: Exército dos EUA, Internet das Coisas de Campo de Batalha (IoBT) Dia de Oportunidade da Aliança de Pesquisa Colaborativa (CRA), 27 de março de 2017.)

“Integrar sinais de um conjunto diversificado e dinâmico de sensores, incluindo sensores estáticos e sensores usados por soldados, representa um dos vários desafios críticos enfrentados pela implementação de soluções de IoT em um campo de batalha”, dizem os autores.

Na Internet das Coisas Militares (IoMT) ou Internet das Coisas de Campo de Batalha (IoBT), os dispositivos de sensoriamento e computação usados pelos soldados e incorporados em seus trajes de combate, capacetes, sistemas de armas e outros equipamentos são capazes de adquirir uma variedade de biometria estática e dinâmica, como seu rosto, íris, espaço periocular, impressões digitais, frequência cardíaca, marcha, gestos e expressões faciais.

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No vídeo acima, a empresa de simulação de engenharia ANSYS, que recebeu um contrato federal de US$ 413.624 este ano do Comando de Contratação do Exército dos EUA para a atualização e manutenção do software Enterprise Level Fluent, ilustra como o soldado conectado à IoT funciona no campo de batalha.

“Esses dispositivos também podem ser capazes de coletar dados de contexto operacional. Esses dados coletivamente podem ser usados para realizar o monitoramento adaptativo de contexto na natureza e monitoramento contínuo da condição psicofísica do soldado em uma arquitetura dedicada de computação de borda”, escrevem os pesquisadores Aniello Castiglione e Michele Nappi, da Universidade de Salerno, Kim-Kwan Raymond Choo, da Universidade do Texas San Antonio, e Stefano Ricciardi, da Universidade de Molise.

Fonte: Computer Society

Marcelo Barros
Jornalista (MTB 38082/RJ). Graduado em Sistemas de Informação pela Universidade Estácio de Sá (2009). Pós-graduado em Administração de Banco de Dados (UNESA), pós-graduado em Gestão da Tecnologia da Informação e Comunicação (UCAM) e MBA em Gestão de Projetos e Processos (UCAM). Atualmente é o vice-presidente do Instituto de Defesa Cibernética (www.idciber.org), editor-chefe do Defesa em Foco (www.defesaemfoco.com.br), revista eletrônica especializado em Defesa e Segurança, co-fundador do portal DCiber.org (www.dciber.org), especializado em Defesa Cibernética. Participo também como pesquisador voluntário no Laboratório de Simulações e Cenários (LSC) da Escola de Guerra Naval (EGN) nos subgrupos de Cibersegurança, Internet das Coisas e Inteligência Artificial. Especializações em Inteligência e Contrainteligência na ABEIC, Ciclo de Estudos Estratégicos de Defesa na ESG, Curso Avançado em Jogos de Guerra, Curso de Extensão em Defesa Nacional na ESD, entre outros. Atuo também como responsável da parte da tecnologia da informação do Projeto Radar (www.projetoradar.com.br), do Grupo Economia do Mar (www.grupoeconomiadomar.com.br) e Observatório de Políticas do Mar (www.observatoriopoliticasmar.com.br) ; e sócio da Editora Alpheratz (www.alpheratz.com.br).