Indra exibe inovações em defesa multidomínio na LAAD 2025

A Indra, referência global em tecnologia de defesa, chegou à LAAD 2025 com um portfólio robusto voltado à defesa multidomínio, cobrindo terra, mar, ar, espaço e ciberespaço. A empresa apresenta soluções integradas de comando e controle, radares, vigilância de fronteiras, antidrone, ciberdefesa e sistemas espaciais, reafirmando seu compromisso com a segurança regional e a cooperação tecnológica com o Brasil e a América Latina.

Soluções multidomínio da Indra apresentadas na LAAD

Durante os quatro dias da LAAD Defence & Security 2025, a Indra apresenta ao público seu portfólio de soluções avançadas para defesa e segurança, desenvolvidas para atuar em todos os domínios operacionais. Entre os destaques, está o Airdef, sistema de comando e controle considerado o mais sofisticado do mercado, e os radares da família Lanza, que equipam forças armadas de primeira linha ao redor do mundo.

Outro destaque é o sistema antidrone Crow, projetado para identificar e neutralizar ameaças aéreas com alta precisão. Já operado em missões reais, o Crow combina sensores e contramedidas “soft” e “hard” para garantir a proteção de áreas estratégicas contra drones hostis. No campo espacial, a Indra exibe o Radar de Detecção de Objetos Espaciais, tecnologia empregada pela Força Aérea Espanhola e adquirida pela Força Aérea Alemã, que contribui para a Consciência Situacional Espacial (SSA), protegendo satélites e facilitando o acesso seguro ao espaço.

Além disso, a empresa destaca sua expertise em vigilância de fronteiras, com o sistema iMARE — uma plataforma que integra sensores, imagens por satélite e dados de fontes abertas, com apoio de Inteligência Artificial, para monitorar áreas costeiras e terrestres, combater o tráfico e proteger recursos naturais e infraestrutura crítica.

Cooperação tecnológica com América Latina e o Brasil

Presente em dez países da América Latina e com mais de 16 mil colaboradores na região, a Indra mantém parcerias estratégicas com Forças Armadas, centros de pesquisa e instituições públicas, adaptando suas soluções às realidades operacionais e necessidades de cada país. Essa postura colaborativa permite o fortalecimento das capacidades tecnológicas e industriais locais, fomentando a soberania e a autonomia em defesa.

No Brasil, a Indra atua há mais de três décadas e mantém 7 mil profissionais em escritórios distribuídos pelo país. Seu histórico inclui projetos com a Força Aérea Brasileira (FAB), como a modernização de radares secundários MSSR e o desenvolvimento do sistema de comunicações por satélite SISCOMIS. A empresa também forneceu o Simulador de Voo H225 para a Airbus/Helibras, utilizado no treinamento de pilotos militares brasileiros.

Outro marco é a implementação de sistemas de gestão de tráfego marítimo para o Porto de Vitória (ES), além da atuação da Minsait, subsidiária do grupo, em projetos de transformação digital em setores-chave da economia brasileira. A abertura de centros de suporte avançado na Colômbia e Uruguai mostra o compromisso da empresa com a sustentação operacional a longo prazo na região.

A visão estratégica da Indra para a segurança regional

A atuação da Indra vai além da oferta de produtos: ela propõe uma visão de segurança integrada, baseada na interoperabilidade de sistemas, digitalização de plataformas militares e fortalecimento das capacidades cibernéticas e espaciais. Ao investir na modernização das Forças Armadas da América Latina, a empresa busca construir uma arquitetura de defesa regional mais resiliente, conectada e preparada para os desafios contemporâneos.

Com soluções em defesa eletrônica, sensores de missão, sistemas de autoproteção e ciberdefesa, a Indra contribui para que seus parceiros tenham acesso às tecnologias utilizadas pelos países mais avançados do mundo. Seus sistemas de consciência situacional cibernética e proteção de infraestruturas críticas são parte da resposta aos riscos emergentes do século XXI, incluindo ameaças híbridas e ataques digitais.

A estratégia da Indra na LAAD 2025 é clara: consolidar-se como parceira estratégica dos países latino-americanos, contribuindo para a autonomia tecnológica regional, o desenvolvimento de doutrinas operacionais mais modernas e o fortalecimento da indústria de defesa local, com foco em inovação, soberania e cooperação internacional.