IME promove palestra sobre carreira internacional de engenheiros

Palestrante militar em sala do IME apresentando slide.
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A atmosfera no IME era de entusiasmo e curiosidade. Ao entrarem no auditório para a primeira atividade da Iniciativa Integração 2025, os cadetes não imaginavam que seriam transportados por histórias de missões da ONU, estágios internacionais e tecnologias de defesa nacional. Com uma didática envolvente, a Major Nina Figueira e o 1º Tenente Willrich mostraram como o conhecimento adquirido no IME ganha vida e relevância no cenário global e nos laboratórios do Exército.

A engenharia militar como ponte para o mundo

Treinamento militar em auditório com soldados.

A Major Nina Machado Figueira, da Escola de Comando e Estado-Maior do Exército (ECEME), trouxe aos alunos uma visão clara e inspiradora sobre o leque de oportunidades internacionais disponíveis aos oficiais do Quadro de Engenheiros Militares (QEM). A palestra abordou três frentes estratégicas: as Operações de Manutenção de Paz da ONU, o Plano de Visitas e Outras Atividades em Nações Amigas (PVANA) e o Plano de Cursos e Estágios à Nações Amigas (PCENA). Todas essas experiências exigem não apenas excelência técnica, mas também preparo cultural, domínio de idiomas e capacidade de adaptação a contextos multiculturais.

A oficial destacou que a formação no IME é uma das chaves para essas oportunidades, pois fornece uma base sólida em engenharia aplicada às necessidades da defesa, além de incentivar o raciocínio crítico e a liderança. Segundo ela, “o engenheiro militar brasileiro é valorizado no exterior por sua versatilidade e competência técnica”.

Vivência internacional que transforma

Militar em apresentação com uniforme camuflado.

Durante sua fala, a Major Figueira também enfatizou o impacto pessoal dessas experiências internacionais. Participar de uma missão de paz ou de um curso no exterior muda a visão de mundo do oficial, fortalece seu entendimento sobre a atuação multilateral e estreita laços com forças armadas de países aliados. “Você não volta o mesmo”, disse, referindo-se ao sentimento de pertencimento a uma missão maior e ao crescimento pessoal proporcionado pelo intercâmbio cultural e operacional.

O 1º Tenente Eduardo Willrich Padilha Paldovany, do Centro Tecnológico do Exército (CTEx), complementou com sua experiência prática e reforçou como a exposição a diferentes realidades impulsiona a inovação e o pensamento estratégico. Ao descrever seu dia a dia como oficial subalterno, ele aproximou os alunos da realidade profissional que os aguarda, mostrando que a carreira militar, além de desafiadora, é profundamente recompensadora.

Formação e prática: integração em ação

Militares sorrindo em apresentação no IME.

A palestra marcou a abertura oficial da Iniciativa Integração IME 2025, um projeto que visa justamente estreitar os laços entre a formação acadêmica e a prática profissional. A proposta é apresentar aos cadetes um panorama realista e inspirador do que significa ser um engenheiro militar no século XXI — dentro e fora do Brasil.

A interação entre os palestrantes e o público foi intensa. Os alunos fizeram perguntas, comentaram e buscaram entender melhor como podem se preparar para trilhar os mesmos caminhos. A experiência de Nina e Willrich funcionou como um espelho e, ao mesmo tempo, como um horizonte. A iniciativa promete novas atividades ao longo do ano, reforçando o papel do IME como berço de excelência e inovação para o Exército Brasileiro.

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Apoio

Marcelo Barros, com informações e imagens do Exército Brasileiro
Jornalista (MTB 38082/RJ). Graduado em Sistemas de Informação pela Estácio de Sá (2009). Pós-graduado em Assessoria de Comunicação (UNIALPHAVILLE), MBA em Jornalismo Digital (UNIALPHAVILLE), Administração de Banco de Dados (UNESA), pós-graduado em Gestão da Tecnologia da Informação e Comunicação (UCAM) e MBA em Gestão de Projetos e Processos (UCAM). Atualmente é o vice-presidente do Instituto de Defesa Cibernética (www.idciber.org), editor-chefe do Defesa em Foco (www.defesaemfoco.com.br), revista eletrônica especializado em Defesa e Segurança, co-fundador do portal DCiber.org (www.dciber.org), especializado em Defesa Cibernética. Participo também como pesquisador voluntário no Laboratório de Simulações e Cenários (LSC) da Escola de Guerra Naval (EGN) nos subgrupos de Cibersegurança, Internet das Coisas e Inteligência Artificial. Especializações em Inteligência e Contrainteligência na ABEIC, Ciclo de Estudos Estratégicos de Defesa na ESG, Curso Avançado em Jogos de Guerra, Curso de Extensão em Defesa Nacional na ESD, entre outros. Atuo também como responsável da parte da tecnologia da informação do Projeto Radar (www.projetoradar.com.br), do Grupo Economia do Mar (www.grupoeconomiadomar.com.br) e Observatório de Políticas do Mar (www.observatoriopoliticasmar.com.br) ; e sócio da Editora Alpheratz (www.alpheratz.com.br).

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