IME obtém aprovação para novo doutorado em Engenharia Nuclear

Grupo militar e civil no Instituto Militar de Engenharia.
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Em um avanço inédito para o ensino militar e tecnológico do país, o Instituto Militar de Engenharia (IME) obteve a aprovação da CAPES para ofertar o doutorado em Engenharia Nuclear. A conquista coroa os esforços da instituição em alinhar sua produção científica aos interesses estratégicos da Defesa Nacional, consolidando o IME como referência em inovação de duplo uso e capacitação de alto nível.

Engenharia Nuclear e Defesa: aplicações estratégicas e soberania científica

Sala de aula com alunos em aula de eletrônica.

A área nuclear ocupa posição central nas preocupações com a soberania tecnológica e a segurança estratégica do Brasil. O novo doutorado permitirá a formação de recursos humanos altamente especializados em temas que envolvem energia nuclear, tecnologias emergentes, defesa radiológica e sistemas de proteção QBRN (Química, Biológica, Radiológica e Nuclear).

Com essa formação avançada, o IME reforça sua contribuição para o desenvolvimento de tecnologias de uso dual — civil e militar — e amplia sua capacidade de apoiar projetos sensíveis ligados à Defesa Nacional, com impactos diretos no monitoramento de instalações críticas, pesquisa de reatores e inovação em materiais nucleares. Trata-se de um salto de qualidade no preparo de cientistas-militares, aptos a atuar em cenários complexos e de alta exigência tecnológica.

Programa IME 1000: inovação, ensino e alinhamento institucional

O novo doutorado integra a Iniciativa Estratégica “Implantar o Programa IME 1000”, que busca transformar o IME em um polo de excelência científica militar. Essa iniciativa é pilar do Objetivo Estratégico “Obter Prontidão Tecnológica” do Plano Estratégico do Exército 2024-2027, e baseia-se na visão de Escola Empreendedora e Escola Corporativa, adotada como referencial teórico da modernização educacional da instituição.

Ao alinhar suas linhas de pesquisa aos objetivos estratégicos do Exército Brasileiro, o IME passa a contribuir diretamente com a formação científica aplicada à Defesa, incentivando a produção de conhecimento voltado à inovação e à resolução de desafios de segurança nacional. A autorização do doutorado pela CAPES é o reconhecimento formal desse esforço institucional articulado e planejado.

Pesquisa e excelência: o impacto acadêmico do novo doutorado

A criação do doutorado é resultado direto da expansão do Programa de Pós-graduação em Engenharia Nuclear (PPGEN) do IME. Nos últimos anos, a infraestrutura laboratorial foi ampliada e modernizada, o número de estudantes cresceu, e o Instituto passou a atrair docentes de outras universidades, ampliando sua diversidade acadêmica e capacidade formadora.

Houve também um aumento expressivo na produção científica, na organização de seminários e workshops, e na inserção internacional do programa, que passou a colaborar com especialistas do Brasil e do exterior. Esses indicadores robustos de desempenho foram decisivos para a aprovação do curso de doutorado.

Com essa conquista, o IME reafirma seu papel como núcleo de excelência acadêmica e tecnológica do Exército Brasileiro, contribuindo para o avanço científico nacional e o fortalecimento da soberania em áreas críticas ao futuro do país.

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Marcelo Barros, com informações e imagens do Exército Brasileiro
Jornalista (MTB 38082/RJ). Graduado em Sistemas de Informação pela Estácio de Sá (2009). Pós-graduado em Assessoria de Comunicação (UNIALPHAVILLE), MBA em Jornalismo Digital (UNIALPHAVILLE), Administração de Banco de Dados (UNESA), pós-graduado em Gestão da Tecnologia da Informação e Comunicação (UCAM) e MBA em Gestão de Projetos e Processos (UCAM). Atualmente é o vice-presidente do Instituto de Defesa Cibernética (www.idciber.org), editor-chefe do Defesa em Foco (www.defesaemfoco.com.br), revista eletrônica especializado em Defesa e Segurança, co-fundador do portal DCiber.org (www.dciber.org), especializado em Defesa Cibernética. Participo também como pesquisador voluntário no Laboratório de Simulações e Cenários (LSC) da Escola de Guerra Naval (EGN) nos subgrupos de Cibersegurança, Internet das Coisas e Inteligência Artificial. Especializações em Inteligência e Contrainteligência na ABEIC, Ciclo de Estudos Estratégicos de Defesa na ESG, Curso Avançado em Jogos de Guerra, Curso de Extensão em Defesa Nacional na ESD, entre outros. Atuo também como responsável da parte da tecnologia da informação do Projeto Radar (www.projetoradar.com.br), do Grupo Economia do Mar (www.grupoeconomiadomar.com.br) e Observatório de Políticas do Mar (www.observatoriopoliticasmar.com.br) ; e sócio da Editora Alpheratz (www.alpheratz.com.br).

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