A Diretoria do Patrimônio Histórico e Documentação da Marinha (DPHDM) inaugurou, em 3 de fevereiro, sua nova exposição, “Ilha Fiscal, um neogótico em terras tropicais”, com a presença do Chefe do Estado-Maior da Armada, Almirante de Esquadra Marcos Silva Rodrigues. Com patrocínio das empresas Qualicorp e Granado Pharmácias, a exposição perpassa não apenas a história da ilha, mas também ressalta sua relevância, desde a edificação de seu palacete neogótico, um ícone da arquitetura fluminense, até os dias atuais.
Almirante de Esquadra Silva Rodrigues (à esq.) e Vice-Almirante Mathias
descerram fita inaugural da exposição sobre a história da Ilha Fiscal
Organizada sob uma perspectiva temporal, a exposição é dividida em três eixos temáticos: na Sala 1, os visitantes podem conhecer a conjuntura político-cultural do período de concepção do palacete, com destaque para as escolhas arquitetônicas e artísticas de seus idealizadores para que o local, em posição privilegiada na Baía de Guanabara, cumprisse suas funções como novo posto alfandegário.
Sala 1 conta a história da construção do palacete da Ilha Fiscal
e as características do estilo neogótico, escolhido para o edifício
Na Sala 2, o público é convidado a revisitar o passado da Ilha Fiscal como cenário do famoso “último baile do Império”, realizado em 9 de novembro de 1889, seis dias antes da Proclamação da República. Músicas e objetos datados daquela época, além de pinturas, apresentam em detalhes as reminiscências dessa comemoração, suas motivações e curiosidades. Por fim, a Sala 3 retrata o período da Ilha Fiscal como sede da Diretoria de Hidrografia e Navegação por quase 70 anos.
Realizada em conformidade com as medidas de enfrentamento à pandemia de Covid-19, a cerimônia contou ainda com a presença do Diretor do Patrimônio Histórico e Documentação da Marinha, Vice-Almirante (RM1) José Carlos Mathias, além de outras autoridades.
Fonte: Marinha do Brasil