Fuzileiros Navais realizam exercício com viaturas blindadas no RJ

Veículo militar em estrada de terra
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O Batalhão de Blindados de Fuzileiros Navais concluiu, em Valença-RJ, mais uma etapa do seu rigoroso ciclo de adestramento. No período de 4 a 10 de maio, equipes de guarnição participaram do Adestramento de Equipes de Blindados I (Adest Eqp Bld I), treinamento que inclui a operação das viaturas blindadas PIRANHA IIIC 8×8 e JLTV 4×4, manobras táticas e progressão por terrenos variados. O exercício reforça a capacidade expedicionária dos Fuzileiros Navais e sua prontidão para missões anfíbias e terrestres complexas.

Transposição de cursos d’água com PIRANHA IIIC: mobilidade tática em destaque

Barco em lago com colinas ao fundo.

Um dos pontos altos do exercício foi a retomada da capacidade de transposição de cursos d’água com a Viatura Blindada PIRANHA IIIC 8×8. Esta habilidade é vital para a mobilidade tática dos Grupamentos Operativos de Fuzileiros Navais, sobretudo em operações anfíbias e terrestres de caráter naval, nas quais a superação de obstáculos naturais, como rios e alagadiços, é decisiva para o avanço da tropa e o cumprimento da missão.

O treinamento permitiu que os militares aperfeiçoassem técnicas de entrada, navegação e saída de áreas alagadas, garantindo que a viatura mantenha a estabilidade, segurança da guarnição e a continuidade do deslocamento tático. Com isso, o Batalhão reafirma sua prontidão para atuar em cenários operacionais reais, seja em ações convencionais ou de apoio à Defesa Civil.

Adestramento integrado e formação profissional: união entre tropas e civis

Soldados em treinamento com veículos militares ao fundo.

A realização do exercício foi possível graças a uma parceria de mais de 30 anos com a Fazenda Pau D’Alho, da Sra. Carla Neves Pentagna, que cedeu a área para as atividades de transposição. O local oferece condições ideais para simulações reais de combate, consolidando-se como um importante apoio logístico e institucional para a Marinha do Brasil.

Outro destaque foi a participação de três Aspirantes Fuzileiros Navais da Escola Naval, em um “Embarque de Oportunidade”, que tiveram a oportunidade de vivenciar, de forma prática, o funcionamento tático-operacional das tropas blindadas. O contato direto com os Pelotões em campo proporcionou uma imersão profissional valiosa para os futuros Oficiais, reforçando o aprendizado acadêmico com a realidade da tropa.

Essa integração entre sociedade civil, formação militar e unidades operativas reafirma o papel social das Forças Armadas e o compromisso da Marinha com a excelência na capacitação de seus quadros.

Blindados em ação: prontidão, interoperabilidade e capacidade expedicionária

Veículo militar em estrada de terra

Ao longo do Adestramento, os militares realizaram manobras com viaturas em diversos tipos de terreno, com ênfase na progressão tática, manuseio de armamento orgânico, navegação terrestre, operações sob visibilidade reduzida e primeiros socorros com evacuação de feridos. As ações contaram com o apoio do 1º Esquadrão de Cavalaria Leve Aeromóvel do Exército Brasileiro, fortalecendo a interoperabilidade entre Forças Singulares.

O uso das viaturas JLTV 4×4 e PIRANHA IIIC 8×8 demonstra a versatilidade do Corpo de Fuzileiros Navais, apto a operar em diferentes cenários de conflito, com rapidez, proteção e poder de fogo adequados às demandas da guerra moderna. O BtlBldFuzNav, unidade especializada da Marinha, segue como referência no adestramento técnico de suas guarnições e na manutenção da capacidade expedicionária anfíbia do Brasil.

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Marcelo Barros, com informações e imagens da Marinha do Brasil
Jornalista (MTB 38082/RJ). Graduado em Sistemas de Informação pela Estácio de Sá (2009). Pós-graduado em Assessoria de Comunicação (UNIALPHAVILLE), MBA em Jornalismo Digital (UNIALPHAVILLE), Administração de Banco de Dados (UNESA), pós-graduado em Gestão da Tecnologia da Informação e Comunicação (UCAM) e MBA em Gestão de Projetos e Processos (UCAM). Atualmente é o vice-presidente do Instituto de Defesa Cibernética (www.idciber.org), editor-chefe do Defesa em Foco (www.defesaemfoco.com.br), revista eletrônica especializado em Defesa e Segurança, co-fundador do portal DCiber.org (www.dciber.org), especializado em Defesa Cibernética. Participo também como pesquisador voluntário no Laboratório de Simulações e Cenários (LSC) da Escola de Guerra Naval (EGN) nos subgrupos de Cibersegurança, Internet das Coisas e Inteligência Artificial. Especializações em Inteligência e Contrainteligência na ABEIC, Ciclo de Estudos Estratégicos de Defesa na ESG, Curso Avançado em Jogos de Guerra, Curso de Extensão em Defesa Nacional na ESD, entre outros. Atuo também como responsável da parte da tecnologia da informação do Projeto Radar (www.projetoradar.com.br), do Grupo Economia do Mar (www.grupoeconomiadomar.com.br) e Observatório de Políticas do Mar (www.observatoriopoliticasmar.com.br) ; e sócio da Editora Alpheratz (www.alpheratz.com.br).