Fuzileiros apoiam transporte de combustível nuclear no RJ

Soldados com uniformes militares e trajes de proteção.
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Em mais uma missão de alta complexidade, o 2° Batalhão de Proteção e Defesa NBQR da Marinha do Brasil atuou no apoio ao transporte de Hexafluoreto de Urânio (UF6), elemento fundamental para o ciclo do combustível nuclear. O deslocamento do Porto do Rio até a unidade da INB em Resende foi conduzido sob rígidos protocolos de segurança, reforçando o papel da Força de Fuzileiros da Esquadra no Sistema de Proteção ao Programa Nuclear Brasileiro (SIPRON).

Protocolo NBQR e segurança no transporte de material nuclear

O transporte de Hexafluoreto de Urânio (UF6) é uma operação que exige planejamento rigoroso, atuação coordenada e prontidão operacional. O 2°BtlProtDefNBQR, unidade especializada em emergências de natureza nuclear, biológica, química e radiológica, atuou como força de resposta técnica, preparada para agir em qualquer eventualidade ao longo do trajeto entre o Porto do Rio de Janeiro e a Fábrica de Combustível Nuclear (FCN), em Resende (RJ).

A operação seguiu o Plano de Proteção Física de Transporte, previamente aprovado pelas autoridades reguladoras. Os contêineres com o material nuclear foram monitorados em tempo real, e o Batalhão contou com equipamentos de detecção de radiação, contenção e descontaminação, além de pessoal treinado para situações de risco radiológico.

A confiança da sociedade nas Forças Armadas em operações sensíveis

A presença do 2°BtlProtDefNBQR nessas operações transmite à sociedade uma clara mensagem: o Brasil possui capacidades técnicas e humanas para garantir a segurança no manuseio de materiais estratégicos. Em um momento em que a energia nuclear ganha importância para a matriz energética nacional, a atuação de fuzileiros navais treinados em NBQR reafirma o compromisso das Forças Armadas com a proteção da população e do meio ambiente.

Além do aspecto técnico, a coordenação com o Centro Integrado de Comando e Controle (CICC) do Estado do Rio de Janeiro demonstra a importância da integração entre Defesa e Segurança Pública em ações de alta sensibilidade. Um oficial do Batalhão foi destacado para o centro, mantendo comunicação constante com outros órgãos envolvidos, como a Polícia Rodoviária Federal, INB, ANAC e IBAMA.

O papel do SIPRON na proteção do Programa Nuclear Brasileiro

O Sistema de Proteção ao Programa Nuclear Brasileiro (SIPRON) é uma estrutura interinstitucional criada para garantir a segurança física das instalações e do material nuclear em território nacional. Coordenado pelo Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República, o SIPRON é composto por órgãos civis e militares que atuam de forma integrada.

Nesse contexto, o 2°BtlProtDefNBQR representa uma das principais forças de prontidão para resposta a incidentes que envolvam riscos radiológicos. A missão recente reforça o papel do SIPRON como pilar da soberania tecnológica e energética brasileira, demonstrando que o país está preparado para proteger seus ativos estratégicos com eficiência, cooperação e conhecimento técnico.

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Apoio

Marcelo Barros, com informações e imagens da Marinha do Brasil
Jornalista (MTB 38082/RJ). Graduado em Sistemas de Informação pela Estácio de Sá (2009). Pós-graduado em Assessoria de Comunicação (UNIALPHAVILLE), MBA em Jornalismo Digital (UNIALPHAVILLE), Administração de Banco de Dados (UNESA), pós-graduado em Gestão da Tecnologia da Informação e Comunicação (UCAM) e MBA em Gestão de Projetos e Processos (UCAM). Atualmente é o vice-presidente do Instituto de Defesa Cibernética (www.idciber.org), editor-chefe do Defesa em Foco (www.defesaemfoco.com.br), revista eletrônica especializado em Defesa e Segurança, co-fundador do portal DCiber.org (www.dciber.org), especializado em Defesa Cibernética. Participo também como pesquisador voluntário no Laboratório de Simulações e Cenários (LSC) da Escola de Guerra Naval (EGN) nos subgrupos de Cibersegurança, Internet das Coisas e Inteligência Artificial. Especializações em Inteligência e Contrainteligência na ABEIC, Ciclo de Estudos Estratégicos de Defesa na ESG, Curso Avançado em Jogos de Guerra, Curso de Extensão em Defesa Nacional na ESD, entre outros. Atuo também como responsável da parte da tecnologia da informação do Projeto Radar (www.projetoradar.com.br), do Grupo Economia do Mar (www.grupoeconomiadomar.com.br) e Observatório de Políticas do Mar (www.observatoriopoliticasmar.com.br) ; e sócio da Editora Alpheratz (www.alpheratz.com.br).

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