Por Mariana Alvarenga

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As Forças Especiais (FE) são formadas por militares designados a cumprir missões de alto risco. Nesta sexta-feira (08), 80 operadores militares – como são chamados os homens que integram as FE – finalizaram treinamento em Itacoatiara, no Amazonas.

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A capacitação, que teve início em 27 de setembro, é inédita e teve foco na padronização e no nivelamento de procedimentos entre os militares das três Forças. O treinamento conjunto de ações diretas contra alvos em ambiente de selva abrangeu intercâmbio de conhecimentos em ações táticas em contato com o inimigo, tiro em combate, entre outros temas.

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“Cada Força tem sua cultura operacional própria e um dos desafios é padronizarmos procedimentos. A interoperabilidade é a palavra que define a atuação das três Forças em uma missão em prol *do nosso País”, salientou o Comandante de Forças Especiais do Exército no adestramento, Tenente-Coronel C. R. V. C.

A simulação de ataque a uma base estratégica inimiga marcou a finalização do exercício conjunto, com o uso de helicóptero, aeronave e navio. A atividade ocorreu em Itacoatiara, localizada a 470 km de Manaus. Em meio à floresta amazônica, os militares lidam com o calor e a umidade intensos e com os desafios de percorrer a vegetação selvagem. “Para missões como essa, algumas habilidades são essenciais, como resistência física, capacidade de conviver com o desconforto, cooperação, coragem e  persistência”, sublinhou o Comandante de FE do Exército.

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O Capitão de Corveta G. W., da Marinha, reforça que o aprendizado entre os militares é intenso durante o treinamento. “A gente consegue explorar as capacidades de cada Força. As da Marinha, de percorrer os rios; as do Exército, de grande permeabilidade no terreno da Amazônia; e as da Força Aérea, com os meios aéreos”, disse ele.

O componente da Aeronáutica, Capitão A. S., pontuou a parte teórica do exercício. “Aperfeiçoamos conhecimentos em tiro tático e tiro de caçador, entre outros temas. Também, apresentamos as capacidades que a Força Aérea possui e que podem ser empregadas em ambiente de selva”, explicou.

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Participaram do treinamento militares do Grupo de Mergulhadores de Combate (GRUMEC) e do Batalhão de Operações Especiais de Fuzileiros Navais, Batalhão Tonelero, ambos da Marinha; do Destacamento de Ações de Comandos e do Destacamento de Forças Especias, do Exército; e do Esquadrão Aeroterrestre de Salvamento (Parasar), da Aeronáutica.

Os nomes dos operadores especiais não são expostos devido ao sigilo em torno do treinamento.

Fotos: Antonio Oliveira

Marcelo Barros, com informações do Ministério da Defesa
Graduado em Sistemas de Informação pela Universidade Estácio de Sá (2009). Pós-graduado em Administração de Banco de Dados (UNESA), pós-graduado em Gestão da Tecnologia da Informação e Comunicação (UCAM) e MBA em Gestão de Projetos e Processos (UCAM). Atualmente é o vice-presidente do Instituto de Defesa Cibernética (www.idciber.org), editor-chefe do Defesa em Foco (www.defesaemfoco.com.br), revista eletrônica especializado em Defesa e Segurança, co-fundador do portal DCiber.org (www.dciber.org), especializado em Defesa Cibernética. Participo também como pesquisador voluntário no Laboratório de Simulações e Cenários (LSC) da Escola de Guerra Naval (EGN) nos subgrupos de Cibersegurança, Internet das Coisas e Inteligência Artificial. Especializações em Inteligência e Contrainteligência na ABEIC, Ciclo de Estudos Estratégicos de Defesa na ESG, Curso Avançado em Jogos de Guerra, Curso de Extensão em Defesa Nacional na ESD, entre outros. Atuo também como responsável da parte da tecnologia da informação do Projeto Radar (www.projetoradar.com.br), do Grupo Economia do Mar (www.grupoeconomiadomar.com.br) e Observatório de Políticas do Mar (www.observatoriopoliticasmar.com.br) ; e sócio da Editora Alpheratz (www.alpheratz.com.br).