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Em 13 dias, os militares das Forças Armadas cruzaram os céus do Brasil, em média 20 horas por dia, para atender às necessidades do Estado do Amazonas, no contexto da Operação Covid-19. Desde 07 de janeiro, foram 45 viagens que somam 267 horas para levar apoio logístico ao estado da Região Norte e transferir 121 pacientes a hospitais de outras unidades da Federação.
Do total de 45 voos, em 32 houve o transporte de 2.686 cilindros de oxigênio, que contemplou, além da capital Manaus, municípios como Parintins, Tefé e Coari. Para chegar a algumas localidades a entrega de 1.150 cilindros ainda seguiu por balsas. Nos voos também foram transportadas 12 usinas de produção de oxigênio e mais 69 tanques de oxigênio líquido, além de aproximadamente meia tonelada de medicamentos.
Em outra frente, o apoio na remoção dos pacientes para outros estados, garantiu a continuidade do tratamento com segurança. As transferências contaram com acompanhamento de profissionais de saúde. Para melhor acolher os doentes que procuram atendimento em Manaus, militares do Exército e da Aeronáutica montaram dois hospitais de campanha com total de 70 leitos disponibilizados.
Já a Marinha doou 40 respiradores do tipo “Inspire” para os pacientes amazonenses. O equipamento foi desenvolvido em parceria entre o Centro Tecnológico da Marinha de São Paulo (CTMSP) e a Universidade de São Paulo (USP).
O apoio das Forças Armadas continua com novas iniciativas. Nesta quarta-feira (20), o Navio-Patrulha Oceânico Apa parte de Santos, em São Paulo, para Belém com um cilindro de oxigênio de 54 toneladas, o equivalente a 90 mil m³ de oxigênio líquido. Após a chegada no Pará, o cilindro seguirá para Manaus por via fluvial em uma balsa.
Por Isabela Nóbrega, editado por Margareth Lourenço
Fotos: Divulgação
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