FORÇAS ARMADAS BRASILEIRAS AMPLIAM APOIO NO RIO GRANDE DO SUL COM SAÚDE E ASSISTÊNCIA ESPIRITUAL

Além do resgate e apoio logístico, estruturas de hospitais de campanha e capelães são enviados para oferecer suporte integral às vítimas das enchentes.

Gustavo Mansul/Palácio Piratini (Agência Brasil)

No contexto da devastadora tragédia no Rio Grande do Sul, onde muitas famílias enfrentam a dolorosa perda de entes queridos e de bens materiais, as Forças Armadas do Brasil têm desempenhado um papel crucial não apenas no resgate e apoio logístico, mas também na promoção do bem-estar físico e espiritual da população afetada. A mobilização inclui o envio de hospitais de campanha, equipados para atender às emergências médicas, e de capelães, dedicados a oferecer conforto espiritual e emocional aos sobreviventes.

Estrutura de Saúde e Suporte Espiritual

A bordo de aeronave da FAB seguiram 40 militares e um hospital de campanha da Marinha – Imagem: Marinha do Brasil

A instalação de hospitais de campanha nas áreas mais afetadas permite que as vítimas das enchentes recebam cuidados médicos imediatos, crucial para a recuperação física em um momento de grande necessidade. Paralelamente, a presença dos capelães militares é um componente vital para o apoio à saúde mental e espiritual, proporcionando um ombro amigo e uma palavra de esperança aos que enfrentam momentos de extrema dificuldade.

O Papel dos Capelães

Capelão Naval Padre Jailson recebendo apoio da comunidade antes do embaque para o Rio Grande do Sul

Os capelães, através de suas interações, buscam oferecer alento e conforto, ecoando as palavras do Papa Francisco em situações similares de calamidade: “Ninguém se ‘reconstrói’ sozinho, ninguém pode começar de novo sozinho. É essencial encontrar uma mão amiga, uma mão irmã, capaz de ajudar a erguer não só a cidade, mas também o olhar e a esperança”. Esta mensagem ressalta a importância de uma rede de suporte durante a recuperação, destacando que a reconstrução é um processo tanto físico quanto emocional.

Impacto e Importância do Suporte Integrado

Ao integrar o suporte médico e espiritual, as Forças Armadas reforçam seu compromisso com uma abordagem holística na gestão de desastres, entendendo que a recuperação de uma comunidade envolve atender a todas as dimensões da experiência humana. Este suporte é fundamental para que os afetados não apenas sobrevivam, mas também comecem a reconstruir suas vidas com dignidade e esperança.

A operação no Rio Grande do Sul ilustra a capacidade e a prontidão das Forças Armadas em responder a emergências, destacando seu papel essencial não só na segurança nacional, mas também no suporte humanitário em tempos de crise.

Jornalista (MTB 38082/RJ). Graduado em Sistemas de Informação pela Universidade Estácio de Sá (2009). Pós-graduado em Administração de Banco de Dados (UNESA), pós-graduado em Gestão da Tecnologia da Informação e Comunicação (UCAM) e MBA em Gestão de Projetos e Processos (UCAM). Atualmente é o vice-presidente do Instituto de Defesa Cibernética (www.idciber.org), editor-chefe do Defesa em Foco (www.defesaemfoco.com.br), revista eletrônica especializado em Defesa e Segurança, co-fundador do portal DCiber.org (www.dciber.org), especializado em Defesa Cibernética. Participo também como pesquisador voluntário no Laboratório de Simulações e Cenários (LSC) da Escola de Guerra Naval (EGN) nos subgrupos de Cibersegurança, Internet das Coisas e Inteligência Artificial. Especializações em Inteligência e Contrainteligência na ABEIC, Ciclo de Estudos Estratégicos de Defesa na ESG, Curso Avançado em Jogos de Guerra, Curso de Extensão em Defesa Nacional na ESD, entre outros. Atuo também como responsável da parte da tecnologia da informação do Projeto Radar (www.projetoradar.com.br), do Grupo Economia do Mar (www.grupoeconomiadomar.com.br) e Observatório de Políticas do Mar (www.observatoriopoliticasmar.com.br) ; e sócio da Editora Alpheratz (www.alpheratz.com.br).
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