Forças Aéreas Americanas treinam em cenário de tsunami

Na segunda semana (6 a 9 de setembro) do Exercício Cooperación VII, na Colômbia, as Forças Aéreas participantes de vários países das Américas demonstraram suas capacidades durante o treinamento em um cenário simulado de tsunami, desencadeando inundações na área urbana. A simulação foi realizada ao norte do país, na cidade costeira de Coveñas, a 976 km da capital Bogotá.

Durante o treinamento, as vítimas que estavam ilhadas e naufragadas em áreas distantes da costa foram resgatadas, transportadas e atendidas numa primeira triagem. Na sequência, foram encaminhadas para a área de sistematização do atendimento médico, onde passaram pela segunda triagem, realizada pelos militares da área da saúde, sendo classificadas de acordo com suas enfermidades e destinadas às seções de atendimento conforme a gravidade. Após todo esse processo, as vítimas foram preparadas para a evacuação aeromédica.

O Capitão Médico Gustavo Messias Costa do Grupo de Transporte Especial (GTE), um dos integrantes da equipe médica da Força Aérea Brasileira (FAB) no Exercício, realizou atendimentos na segunda etapa de triagem, durante a simulação. “Desenvolver técnicas e atendimentos é fundamental para que as vítimas sejam acompanhadas ao melhor tratamento. A interoperabilidade entre os profissionais de saúde das Forças Aéreas é muito importante para termos uma capacitação multidisciplinar”, avaliou.

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Um dos objetivos do Exercício é fornecer um ambiente simulado realista para o desenvolvimento das Forças Aéreas em operações de assistência humanitária, o que permite aos participantes avaliarem sua eficácia nas operações e aprenderem as melhores práticas das outras delegações. Para o Tenente-Coronel Médico Dalton Muniz Santos, da Diretoria de Saúde da Aeronáutica (DIRSA), que ocupa posição estratégica no Comando e Controle das atividades ligadas à saúde operacional, a atuação da FAB foi importante para o implemento das atividades conjuntas entre os países que compõem o Sistema de Cooperação entre as Forças Aéreas Americanas (SICOFAA). “Os militares da Força Aérea Brasileira ocuparam seu espaço com alto grau de profissionalismo, competência e comunicação. Foram dias de muito trabalho, nos quais foram realizadas várias capacitações e o desenvolvimento do Sistema, com a certeza de termos feito o melhor. Permanecemos mais unidos e aliados no propósito de salvar vidas”, concluiu.

Fotos: Força Aérea Colombiana / FAC

Fonte: Agência Força Aérea, por Tenente Raquel Alves

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Marcelo Barros, com informações e imagens da Agência Força Aérea
Jornalista (MTB 38082/RJ). Graduado em Sistemas de Informação pela Estácio de Sá (2009). Pós-graduado em Assessoria de Comunicação (UNIALPHAVILLE), MBA em Jornalismo Digital (UNIALPHAVILLE), Administração de Banco de Dados (UNESA), pós-graduado em Gestão da Tecnologia da Informação e Comunicação (UCAM) e MBA em Gestão de Projetos e Processos (UCAM). Atualmente é o vice-presidente do Instituto de Defesa Cibernética (www.idciber.org), editor-chefe do Defesa em Foco (www.defesaemfoco.com.br), revista eletrônica especializado em Defesa e Segurança, co-fundador do portal DCiber.org (www.dciber.org), especializado em Defesa Cibernética. Participo também como pesquisador voluntário no Laboratório de Simulações e Cenários (LSC) da Escola de Guerra Naval (EGN) nos subgrupos de Cibersegurança, Internet das Coisas e Inteligência Artificial. Especializações em Inteligência e Contrainteligência na ABEIC, Ciclo de Estudos Estratégicos de Defesa na ESG, Curso Avançado em Jogos de Guerra, Curso de Extensão em Defesa Nacional na ESD, entre outros. Atuo também como responsável da parte da tecnologia da informação do Projeto Radar (www.projetoradar.com.br), do Grupo Economia do Mar (www.grupoeconomiadomar.com.br) e Observatório de Políticas do Mar (www.observatoriopoliticasmar.com.br) ; e sócio da Editora Alpheratz (www.alpheratz.com.br).

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