Não fique refém dos algoritmos, nos siga no Instagram, Telegram ou no Whatsapp e fique atualizado com as últimas notícias. |
O heroísmo dos soldados da Força Expedicionária Brasileira (FEB) voltou a ecoar no plenário da Assembleia Legislativa do Rio Grande do Norte. Em sessão solene no dia 8 de maio, foram celebrados os 80 anos da vitória aliada na Segunda Guerra Mundial e a bravura dos pracinhas potiguares, como o veterano João Carlos de Lima, de 102 anos, que lutou pela liberdade no front italiano.
Participação dos potiguares na FEB: números e registros históricos
Dos mais de 25 mil soldados brasileiros que embarcaram para a Europa durante a Segunda Guerra Mundial, 301 eram naturais do Rio Grande do Norte. Esses combatentes, conhecidos como pracinhas, integraram a Força Expedicionária Brasileira (FEB) e foram fundamentais nas operações das tropas aliadas no teatro de operações da Itália entre 1944 e 1945.
A atuação potiguar se destaca não apenas pelo número, mas pela coragem demonstrada em batalhas emblemáticas como a de Monte Castelo, Montese e Fornovo di Taro. Diversos registros históricos, como diários de campanha e relatórios de batalhões, revelam a presença ativa de soldados do RN, que enfrentaram o rigor do inverno europeu, minas terrestres, fogo inimigo e o desafio logístico de operar em território estrangeiro.
O legado dos pracinhas e a importância da preservação da memória
A homenagem prestada pela Assembleia Legislativa do RN teve um forte simbolismo social: manter viva a memória dos heróis nacionais. O ex-combatente João Carlos de Lima, aos 102 anos, representa uma geração que lutou pela liberdade de outros povos, deixando um legado de bravura, disciplina e amor ao Brasil.
Durante a solenidade, familiares de pracinhas potiguares, representantes das Forças Armadas, estudantes e historiadores enalteceram o papel desses soldados. A preservação de suas histórias contribui para o fortalecimento da identidade nacional e inspira jovens a compreender o valor da soberania, da democracia e da paz. O General de Brigada Klauber Rogerio Candian, comandante da 7ª Brigada de Infantaria Motorizada, reforçou a necessidade de manter viva a história dos combatentes, como forma de reconhecimento e gratidão.
A FEB e o papel do Brasil na vitória aliada na Segunda Guerra
A criação da Força Expedicionária Brasileira em 1943 representou a entrada efetiva do Brasil na Segunda Guerra Mundial ao lado dos Aliados. Enviada à Itália, a FEB foi a única força sul-americana a participar diretamente dos combates na Europa, atuando sob comando do V Exército dos Estados Unidos. Sua participação foi crucial para a libertação de cidades e para o colapso final das tropas do Eixo naquele front.
A homenagem promovida no Rio Grande do Norte integra um esforço mais amplo de valorização do papel do Brasil no conflito, destacando a relevância geopolítica da FEB e o sacrifício de seus soldados. Passadas oito décadas, o reconhecimento por meio de solenidades, memoriais e ações educativas cumpre um papel essencial: garantir que o heroísmo dos pracinhas jamais seja esquecido.
Participe no dia a dia do Defesa em Foco
Dê sugestões de matérias ou nos comunique de erros: WhatsApp 21 99459-4395