FORÇA AÉREA BRASILEIRA GERENCIA OPERAÇÕES AÉREAS ESSENCIAIS DURANTE CRISE NO RS

Com mais de 1.400 movimentos aéreos, a FAB desempenha papel vital em resposta à calamidade em Porto Alegre.

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Desde o início das enchentes que atingiram o Rio Grande do Sul no início de maio, a Força Aérea Brasileira (FAB) tem sido uma peça chave nas operações de resgate e ajuda humanitária. A Base Aérea de Canoas, agora um ponto focal para essas operações, tem administrado um volume impressionante de tráfego aéreo, incluindo aeronaves de resgate e voos comerciais destinados ao apoio das áreas afetadas.

CAPACIDADE OPERACIONAL E LOGÍSTICA DA BASE AÉREA DE CANOAS

Com o fechamento do Aeroporto Internacional Salgado Filho devido às enchentes, a Base Aérea de Canoas assumiu uma função crítica, recebendo voos e distribuindo donativos e equipamentos essenciais. Em um único dia, a base registrou 288 movimentos aéreos, um aumento significativo em relação aos trinta movimentos diários habituais, demonstrando a escala e a urgência das operações em curso.

DESAFIOS E ESTRATÉGIAS NO CONTROLE DE TRÁFEGO AÉREO

O controle do espaço aéreo na região está sob a responsabilidade do Destacamento de Controle do Espaço Aéreo de Canoas (DTCEA-CO), subordinado ao Departamento de Controle do Espaço Aéreo (DECEA) e ao Segundo Centro Integrado de Defesa Aérea e Controle de Tráfego Aéreo (CINDACTA II). Essa infraestrutura e coordenação são essenciais para manter a segurança das operações aéreas, especialmente diante de um volume tão alto de tráfego.

SEGURANÇA E EFICIÊNCIA NAS OPERAÇÕES AÉREAS

O Capitão Aviador Carlos Emilião Pinto, comandante do DTCEA-CO, destaca a importância da manutenção da segurança aérea durante esse período crítico. A Torre de Controle de Canoas (TWR-CO) e o Controle de Aproximação de Porto Alegre (APP-PA), operando remotamente, estão focados no controle e ordenamento das operações, garantindo que todas as missões, sejam comerciais ou de resgate, sejam realizadas de forma segura e eficiente.

A RESILIÊNCIA E DEDICAÇÃO DA FORÇA AÉREA BRASILEIRA

Este período desafiador destaca a resiliência e a capacidade de resposta da FAB frente a desastres naturais. A atuação proativa da Força Aérea não apenas facilita a entrega rápida de ajuda, mas também assegura que as operações de resgate possam prosseguir sem interrupções, sublinhando o compromisso da FAB em proteger e servir à população brasileira em momentos de necessidade.

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Marcelo Barros, com informações e imagens da Agência Força Aérea
Jornalista (MTB 38082/RJ). Graduado em Sistemas de Informação pela Estácio de Sá (2009). Pós-graduado em Assessoria de Comunicação (UNIALPHAVILLE), MBA em Jornalismo Digital (UNIALPHAVILLE), Administração de Banco de Dados (UNESA), pós-graduado em Gestão da Tecnologia da Informação e Comunicação (UCAM) e MBA em Gestão de Projetos e Processos (UCAM). Atualmente é o vice-presidente do Instituto de Defesa Cibernética (www.idciber.org), editor-chefe do Defesa em Foco (www.defesaemfoco.com.br), revista eletrônica especializado em Defesa e Segurança, co-fundador do portal DCiber.org (www.dciber.org), especializado em Defesa Cibernética. Participo também como pesquisador voluntário no Laboratório de Simulações e Cenários (LSC) da Escola de Guerra Naval (EGN) nos subgrupos de Cibersegurança, Internet das Coisas e Inteligência Artificial. Especializações em Inteligência e Contrainteligência na ABEIC, Ciclo de Estudos Estratégicos de Defesa na ESG, Curso Avançado em Jogos de Guerra, Curso de Extensão em Defesa Nacional na ESD, entre outros. Atuo também como responsável da parte da tecnologia da informação do Projeto Radar (www.projetoradar.com.br), do Grupo Economia do Mar (www.grupoeconomiadomar.com.br) e Observatório de Políticas do Mar (www.observatoriopoliticasmar.com.br) ; e sócio da Editora Alpheratz (www.alpheratz.com.br).