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Em uma cerimônia emocionante na sede da Organização Marítima Internacional (IMO), em Londres, a diretora da Antaq, Flávia Takafashi, foi homenageada com a Carta de Louvor da IMO 2025 por sua contribuição à igualdade de gênero no setor marítimo. A premiação integrou o simpósio anual em comemoração ao Dia Internacional da Mulher no Setor Marítimo, celebrado em 18 de maio.
Políticas públicas e marcos institucionais de inclusão na Antaq
A diretora Flávia Takafashi tem se destacado como uma das principais vozes pela inclusão de mulheres no setor marítimo brasileiro. À frente de diversas iniciativas na Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq), ela liderou esforços para a formulação de políticas institucionais que promovem equidade de gênero, ambientes de trabalho mais inclusivos e a criação de canais de denúncia contra discriminação.
Entre as ações reconhecidas pela IMO, destacam-se campanhas educativas, estímulo à formação de lideranças femininas e articulação com entidades internacionais para adoção de boas práticas. O prêmio, na categoria Carta de Louvor, reforça que o trabalho técnico e estratégico feito por mulheres brasileiras está sendo notado e valorizado fora do país.
O papel transformador das mulheres no setor marítimo brasileiro
Historicamente dominado por homens, o setor marítimo vem passando por uma transformação silenciosa, graças à atuação firme de mulheres como Flávia Takafashi e CLC Hildelene Lobato, primeira comandante de um navio mercante brasileiro. Suas trajetórias inspiram novas gerações e fortalecem a percepção de que competência e liderança não têm gênero.
Durante o simpósio da IMO, o Brasil foi representado por essas figuras simbólicas, cujas histórias demonstram que a presença feminina no setor marítimo é, cada vez mais, uma realidade. Em sua fala, Flávia ressaltou o papel das mulheres na segurança da navegação, na formulação de políticas regulatórias e na inovação tecnológica dentro da indústria naval.
Reconhecimento internacional e impacto para o Brasil
A homenagem da Organização Marítima Internacional, órgão da ONU responsável por definir os padrões globais para segurança e eficiência do transporte marítimo, tem um peso estratégico para o Brasil. Ela reforça o compromisso do país com as metas de desenvolvimento sustentável, especialmente no que se refere à igualdade de gênero e trabalho decente.
O reconhecimento a Flávia Takafashi também tem efeito simbólico importante: mostra que o Brasil está alinhado com as principais agendas internacionais do setor e disposto a liderar pelo exemplo. Mais do que um prêmio individual, trata-se de uma conquista coletiva das mulheres brasileiras que seguem rompendo barreiras em mares antes considerados intransponíveis.
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