Programa Desafio Cibernético
Imagem: Portal BIDS

A Finep/MCTI acaba de lançar o Programa Desafio Finep – Desafio Cibernético, iniciativa que contemplará, no final do processo, até cinco empresas brasileiras nascentes de base tecnológica, com alto potencial de crescimento, com valores de até R$ 200 mil para cada empreendimento, com recursos de subvenção econômica (que não necessita ser devolvido), totalizando R$ 1 milhão.

O Programa Desafio Cibernético visa estimular a competitividade entre as empresas de base tecnológica e startups, gerando soluções inovadoras para o enfrentamento dos principais desafios tecnológicos estratégicos para o país. No edital, em parceria com o Exército Brasileiro, a Finep tem por objetivo fomentar e encontrar soluções para o setor cibernético e fortalecer a soberania nacional. O prazo para apresentação de propostas vai até 25/01/2021. Saiba mais sobre as etapas, cronograma e todos os detalhes na página do Programa.

Prêmio

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“Além dos recursos mencionados, ao final da competição, a empresa com a solução mais bem avaliada receberá um prêmio no valor de R$ 100 mil adicionais e se tornará uma potencial candidata a um investimento, seja no âmbito do Programa de Investimento em Startups Inovadoras – Finep Startup, ou outra iniciativa da financiadora”, complementa o diretor de Desenvolvimento Científico-Tecnológico da Finep, Marcelo Bortolini.

A área temática tem foco no desenvolvimento de um sistema de modelagem de alto nível para a atividade de Análise de Resiliência Cibernética que incorpore a gestão de riscos. Esse sistema deve integrar subsistemas e APIs (“Application Programming Interface”) complementares incorporando uma metodologia de aferição de Índice de Resiliência Cibernética (IRCiber), baseada em práticas modernas e aplicável a qualquer tipo de organização.

Resiliência cibernética

Segundo o superintendente da Área de Pesquisa Aplicada e Desenvolvimento da Finep, Marcelo Camargo., “devido à intensa conectividade que existe atualmente, em termos de sistemas, houve um crescimento relevante na disrupção de ataques cibernéticos. O que antes configurava-se como necessidade de defender sistemas contra vírus e vazamento de informações, hoje se encontram configuradas infiltrações nos ativos físicos e na infraestrutura das empresas. Transportando isso para os sistemas de defesa, torna-se imperiosa a busca de soluções que aumentem a resiliência cibernética, isto é, a capacidade de mitigar riscos nesses sistemas de forma preventiva, permitindo que eles possam continuar operando sem interrupção ou apagões”.

Com informações do Portal BIDS

Marcelo Barros
Jornalista (MTB 38082/RJ). Graduado em Sistemas de Informação pela Universidade Estácio de Sá (2009). Pós-graduado em Administração de Banco de Dados (UNESA), pós-graduado em Gestão da Tecnologia da Informação e Comunicação (UCAM) e MBA em Gestão de Projetos e Processos (UCAM). Atualmente é o vice-presidente do Instituto de Defesa Cibernética (www.idciber.org), editor-chefe do Defesa em Foco (www.defesaemfoco.com.br), revista eletrônica especializado em Defesa e Segurança, co-fundador do portal DCiber.org (www.dciber.org), especializado em Defesa Cibernética. Participo também como pesquisador voluntário no Laboratório de Simulações e Cenários (LSC) da Escola de Guerra Naval (EGN) nos subgrupos de Cibersegurança, Internet das Coisas e Inteligência Artificial. Especializações em Inteligência e Contrainteligência na ABEIC, Ciclo de Estudos Estratégicos de Defesa na ESG, Curso Avançado em Jogos de Guerra, Curso de Extensão em Defesa Nacional na ESD, entre outros. Atuo também como responsável da parte da tecnologia da informação do Projeto Radar (www.projetoradar.com.br), do Grupo Economia do Mar (www.grupoeconomiadomar.com.br) e Observatório de Políticas do Mar (www.observatoriopoliticasmar.com.br) ; e sócio da Editora Alpheratz (www.alpheratz.com.br).