Acender o farol nas rodovias, principalmente no período da noite, é mais do que obrigação de qualquer motorista, ainda mais dos que usufruem de pistas mais compridas e desertas que interligam os estados. Os faróis auxiliam na comunicação no trânsito, sinalizando a intenção do motorista. Manter o farol aceso e utilizá-lo da forma correta ajuda a manter o ambiente seguro para o condutor e os pedestres.

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Além disso, ele ajuda a ver os empecilhos em vias de baixa iluminação e a ser visto por pedestres e outros motoristas, evitando colisões. É importante sempre se certificar do bom funcionamento deste equipamento, e de fazer a limpeza dos mesmos quando for necessária.

O Código de Trânsito Brasileiro (CTB) possui determinações para o uso do farol, a fim de garantir a segurança de todos nas estradas. Estas são:

• manter os faróis do veículo acesos, utilizando luz baixa, durante a noite e durante o dia nos túneis providos de iluminação pública;
• nas vias não iluminadas, deve-se usar luz alta, exceto ao cruzar com outro veículo ou ao segui-lo;
• a troca de luz baixa e alta, de forma intermitente e por curto período de tempo, com o objetivo de advertir outros motoristas, só poderá ser utilizada para indicar a intenção de ultrapassar o veículo que segue à frente ou para indicar a existência de risco à segurança para os veículos que circulam no sentido contrário;
• manter acesas pelo menos as luzes de posição do veículo quando sob chuva forte, neblina ou cerração;
• os veículos de transporte coletivo regular de passageiros, quando circularem em faixas próprias a eles destinadas, e os ciclos motorizados, deverão utilizar-se de farol de luz baixa durante o dia e noite.

Para facilitar, existem também algumas dicas para auxiliar na uso da intensidade do farol:

Luz Baixa: Obrigatória na ausência da claridade solar, ou seja, no amanhecer ou no pôr-do-sol e durante o dia nas rodovias. Ele também pode ser usado em dias de chuva;
Luz Alta: Só pode ser usada em vias onde a iluminação é pouca/nenhuma ou quando não tem outros veículos trafegando a frente ou no sentido contrário. É preciso atenção para não atrapalhar a visão de outros motoristas.
Luzes de Alerta: Devem ser usadas em situações de emergência, imobilizações, paradas repentinas ou quando a sinalização exigir.
Faróis de Neblina: Devem ser usados em situações de chuvas forte, neblina ou nuvens de pó.

Contudo, o uso dos faróis não é só necessário durante a noite. De acordo com a Lei Nº 13.290, de 23 de maio de 2016, os motoristas devem trafegar com o farol baixo ligado em túneis providos de iluminação pública e nas rodovias. A justificativa para o uso de faróis durante o dia é o aumento da segurança do motorista, pois independente do grau de luminosidade, o veículo com o farol ligado fica ainda mais visível. Sob sol forte, por exemplo, alguns carros podem ser ofuscados pela própria cor ou formato da carroceria. Os faróis acesos, então, fazem a diferença e o veículo continua visível para quem vem no sentido contrário da via.

Dessa forma, para garantir a segurança de todos no trânsito, é de extrema importância fazer o uso correto dos faróis, atentando-se sempre às regras.

Fonte: Agência PRF

Marcelo Barros
Jornalista (MTB 38082/RJ). Graduado em Sistemas de Informação pela Universidade Estácio de Sá (2009). Pós-graduado em Administração de Banco de Dados (UNESA), pós-graduado em Gestão da Tecnologia da Informação e Comunicação (UCAM) e MBA em Gestão de Projetos e Processos (UCAM). Atualmente é o vice-presidente do Instituto de Defesa Cibernética (www.idciber.org), editor-chefe do Defesa em Foco (www.defesaemfoco.com.br), revista eletrônica especializado em Defesa e Segurança, co-fundador do portal DCiber.org (www.dciber.org), especializado em Defesa Cibernética. Participo também como pesquisador voluntário no Laboratório de Simulações e Cenários (LSC) da Escola de Guerra Naval (EGN) nos subgrupos de Cibersegurança, Internet das Coisas e Inteligência Artificial. Especializações em Inteligência e Contrainteligência na ABEIC, Ciclo de Estudos Estratégicos de Defesa na ESG, Curso Avançado em Jogos de Guerra, Curso de Extensão em Defesa Nacional na ESD, entre outros. Atuo também como responsável da parte da tecnologia da informação do Projeto Radar (www.projetoradar.com.br), do Grupo Economia do Mar (www.grupoeconomiadomar.com.br) e Observatório de Políticas do Mar (www.observatoriopoliticasmar.com.br) ; e sócio da Editora Alpheratz (www.alpheratz.com.br).